Folha de Londrina

Ibovespa sucumbe ao mau humor global e cai

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Índice da bolsa brasileira tem queda de 0,25%

O Ibovespa sucumbiu ao mau humor global e, mesmo com um motivo forte para a valorizaçã­o - como a perspectiv­a de um novo corte nos juros básicos -, não conseguiu sustentar a alta registrada na segunda etapa do pregão desta quinta-feira (22). Perto do fim da sessão de negócios, o mercado acionário em Wall Street aprofundou as perdas e a bolsa local bateu sucessivas mínimas, levando o índice à vista a fechar em queda de 0,25%, aos 84.767,88 pontos. No meio da tarde, o Ibovespa tinha conseguido superar os 85 mil pontos. Na máxima, chegou aos 85.443 pontos com o apoio, sobretudo, de empresas do setor de aço.

Papéis da Petrobras e da Vale ON recuam

A CSN e a Usiminas lideravam as maiores altas da carteira do índice e estavam entre as mais negociadas naquele momento do dia em que os EUA anunciaram que as tarifas sobre o aço e o alumínio não devem entrar em vigor nesta sexta-feira (23), para Brasil, Argentina, Europa e Austrália. No pregão desta quinta (22) as ações da Petrobras recuaram 0,55% (ON) e 1,50% (PN) em linha com a desvaloriz­ação dos contratos futuros de petróleo negociados no exterior, enquanto Vale ON perdeu 1,34%, na esteira da desvaloriz­ação do minério de ferro no mercado à vista chinês.

Dólar avança 1,29% e termina cotado a R$ 3,30

Passadas as reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, os mercados voltaram suas atenções novamente aos riscos das iniciativa­s protecioni­stas do presidente norte-americano, Donald Trump. O dia foi de valorizaçã­o generaliza­da do dólar ante outras divisas pelo mundo, mas no Brasil o movimento teve o reforço de questões internas, como o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal (STF). O dólar já iniciou o dia em alta e terminou o dia cotado a R$ 3,3083 no mercado à vista, com alta de 1,29%.

Taxas de juros futuros fecham sessão em queda

Os juros futuros fecharam a sessão regular em queda nesta quinta-feira (22), que foi mais forte nos contratos de curto e médio prazos, refletindo o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), no qual diz que “vê, neste momento, como apropriada uma flexibiliz­ação monetária moderada adicional para sua próxima reunião”. No fechamento da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinan­ceiro (DI) para janeiro de 2019 terminou com taxa de 6,240%, de 6,454%, e o DI para janeiro de 2020 tinha taxa de 7,14%, de 7,39%. A taxa do DI para janeiro de 2021 recuou para 8,06%, de 8,25%. A taxa do DI para janeiro de 2023 caiu de 9,09% para 8,99%.

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