Folha de Londrina

Ideias que ficam só no projeto

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A história de Londrina está cheia de promessas e delírios para a construção de obras faraônicas no esporte. Levantamen­to da FOLHA mostrou alguns dos projetos esportivos anunciados e apresentad­os com pompa, mas que nunca saíram do papel.

Na semana que passou, a notícia que surgiu no meio esportivo londrinens­e é que finalmente o estádio do Café vai ganhar o tão sonhado placar eletrônico, novela que se arrasta há vários anos. Ou pelo menos o passo inicial para a

instalação do equipament­o será dado. Em 2009, o então prefeito Barbosa Neto apresentou um projeto faraônico para a construção de uma Vila Olímpica, que passaria pela venda do VGD (Vitorino Gonçalves Dias), cujo recurso seria utilizado também para modernizar o estádio do Café. O projeto de “primeiro mundo”, no entanto, não tinha sequer local definido para ser erguido e logo foi esquecido em alguma gaveta do Centro Cívico.

Estádio mais antigo da cidade, o VGD já foi alvo de alucinaçõe­s de muitos dirigentes. Peter Silva, presidente do LEC em um dos momentos mais críticos da vida do clube, que ficou à beira de fechar as portas em 2009, anunciou que transforma­ria o estádio em uma moderna arena. Atualmente, o estádio não está apto a sequer receber jogos oficiais.

Como a palavra do momento é arena multiuso, Felipe Prochet, presidente do LEC entre 2014 e 2016, chegou a anunciar um projeto para a construção de um novo estádio na cidade, que, além de jogos de futebol, abrigaria eventos culturais e shows. A ideia, apresentad­a em 2016, não prosperou.

Falando em Londrina, o torcedor alvicelest­e alimenta há anos o sonho do clube ter o seu próprio CT (Centro de Treinament­o). Desde o início da parceria com a SM Sports, em 2011, o Londrina tem um pré-projeto para erguer um CT para as categorias de base no distrito de São Luiz, zona sul, em um terreno que seria permutado com o município. O clube aguarda uma resposta do poder público.

O governo do Estado lançará o edital de licitação para a aquisição do placar; o valor máximo estipulado é de R$ 276 mil

Construído em 1947 pela prefeitura, está cedido desde 1990 ao LEC

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Gustavo Carneiro/Arquivo Folha/ 09-03-2018

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