Folha de Londrina

‘Só não fechamos porque a sociedade apoiou’

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Apucarana – O Centro Estadual de Educação Profission­al Agrícola Manoel Ribas, de Apucarana, teve vários outros nomes e sua origem está estreitame­nte ligada à colônia japonesa, que tinha interesse no desenvolvi­mento técnico na agricultur­a. Inicialmen­te, o espaço pertencia à Rede de Escolas de Trabalhado­res Rurais, que mantinha convênio com a Liga Desportiva Norte Paranaense. Na época, era ofertado apenas o curso que hoje equivale ao ensino médio. Em 1960 foi transforma­do em Escola Agrícola de Apucarana de Ensino de Grau Médio, sendo que em 1964 foi autorizado o funcioname­nto em parceria com o governo do Estado.

Na década de 1970, a escola se integrou à rede estadual de ensino, quando foi aprovado projeto de reorganiza­ção, o que permitiu que estudantes de outras localidade­s e estilos de vida pudessem se matricular. Neste período eram oferecidos quatro cursos. O nome, Manoel Ribas, foi dado em homenagem ao intervento­r que solidifico­u a Companhia de Terras do Paraná. “No começo de 1990 passamos por muitas dificuldad­es, pois houve uma extinção de cursos profission­alizantes. Chegamos a ficar com apenas uma turna. Só não fechamos porque a sociedade apoiou que continuáss­emos funcionand­o”, relembra Evanildo Mantine, responsáve­l técnico pela parte agrícola da instituiçã­o.

ESTRUTURA

Reforçando sua estrutura com o passar do tempo, o estabeleci­mento de ensino chega nesta comemoraçã­o de seis décadas compreende­ndo terreno com biblioteca, laboratóri­o de informátic­a, de solos, química, física e matemática, lavanderia, agroindúst­ria, laticínio, alojamento­s e sala multimídia, entre outros espaços. São 40 alqueires de terra de unidade didática produtiva, com plantações de soja, milho e que conta com diversos animais, como aves e vacas.

Além das disciplina­s que integram currículo do enDeixar sino médio, os alunos têm aulas sobre bovinocult­ura, suinocultu­ra, ovinocultu­ra, avicultura de corte, manejo de grandes culturas, horticultu­ra, entre outros. Para estes o ensino é integral e com duração de três anos. “No curso de meio ambiente, que existe há dez anos, formamos turmas a cada seis meses e também recebemos pessoas de várias cidades. Este é apenas noturno e subsequent­e. Temos casos de idosos que adquirem área rural e buscam aprender na escola sobre grandes culturas e meio ambiente, pois têm uma preocupaçã­o com este assunto”, conta o vice-diretor Anderson José Bellini.

(P.M.)

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