Folha de Londrina

HISTÓRICO

Vôlei Positivo/Londrina inicia planejamen­to para estreia na Superliga A feminina após conquistar o acesso com vitória no fim de semana. Terceiro colocado na Liga Ouro, Londrina Unicesumar Basketball busca ajustes durante recesso para seguir brigando por v

- PEDRO MARCONI Reportagem Local

Após vencer o ADC Bradesco por 3 sets a 0, neste final de semana, no Moringão, Vôlei Positivo/Londrina conquista acesso para a elite da modalidade nacional. Equipe agora disputa final da Superliga B feminina 2018 contra o Curitiba Carob House/CMP, no dia 9 de abril, em casa. Time começa nesta semana planejamen­to para disputa da primeira divisão, quando enfrenta os principais clubes do País

Com uma campanha irrepreens­ível na Superliga B feminina 2018, o Vôlei Positivo/Londrina alcançou sua primeira e principal meta na competição: o acesso para a elite do vôlei nacional. A classifica­ção veio diante de um Moringão com bom público, onde o time sobrou em quadra e venceu o ADC Bradesco por 3

sets a 0 (25/13, 25/20 e 25/23), pela segunda partida da semifinal, na noite de sábado (31). No confronto anterior, o time londrinens­e já havia levado a melhor por 3 a 1. A equipe vai enfrentar na final da competição o Curitiba Carob House/CMP, no dia 9 de abril, em casa.

Junto com o adversário da capital, o Londrina colocou o Paraná novamente na primeira divisão da Superliga. O Estado não tinha um representa­nte no campeonato feminino há 14 anos. “Montamos o projeto buscando isso (o acesso). Comemoramo­s muito, mas a partir desta segunda-feira (2) nosso foco será a final. Queremos ser campeãs. Fizemos uma boa estrutura, trouxemos jogadoras experiente­s. Não vamos nos contentar apenas com o acesso”, destacou a gestora do clube, Elisângela Almeida. O time foi formado em 2017.

Com a partida do fim de semana, a equipe manteve a invencibil­idade em sete partidas disputadas, com somente dois sets perdidos. Para a capitã, a ponta Juliana Odilon, a marca da campanha do Londrina tem sido a união. “O grupo, em si, é muito forte, coeso, joga em unidade e treina forte. Mesmo quando uma jogadora sai por lesão, como no meu caso, por exemplo, quem entra consegue substituir bem”, enalteceu a atleta, que se recupera de uma lesão na panturrilh­a.

PLANEJAMEN­TO

Enquanto jogadoras e comissão técnica se preparam para a final, a diretoria inicia nesta semana as primeiras ações visando a disputa da elite do vôlei brasileiro. Segundo Elisângela Almeida, será entregue nos próximos dias um plano de negócios para o patrocinad­or, que já confirmou que continuará apoiando a equipe no período 2018/2019.

“Sabemos que teremos este apoio, mas ainda não sabemos como vai ser o orçamento. É ele que vai definir se vamos brigar por oitava, sétima, sexta ou qualquer outra posição na competição”, explicou. “O que já está certo é que iremos trazer um novo treinador para trabalhar dentro do que for imposto neste projeto.” Na semana passada, Rogério Portela foi demitido depois de um desentendi­mento com a gestora. Os auxiliares Aldori Gaudêncio e Ivomary Ramos vêm comandando o time.

Com a próxima temporada da Superliga programada para ter início no segundo semestre deste ano, Almeida vê este primeiro ano do Londrina como de adaptação, já que é um clube novo em comparação com os concorrent­es. “Será um outro campeonato em relação à Superliga B. São os principais times do Brasil reunidos em uma outra vitrine, bem fora da realidade que vivemos atualmente. Vamos montar uma equipe para brigar por coisas grandes, mas será um primeiro ano difícil até ajustar e contratar”, reconheceu.

Ela também ressaltou a presença de grandes nomes do vôlei que estarão na cidade nos próximos meses, como os técnicos Ricardinho e Zé Roberto e as jogadores Jaqueline e Tandara. Todos têm no currículo a medalha de ouro das Olimpíadas.

FINAL

Na grande decisão da Superliga B feminina 2018, o Londrina terá pela frente um adversário já conhecido e que foi o segundo colocado na primeira fase. O Curitiba se classifico­u para a final superando o São José dos Pinhais por 3 sets a 0 (25/8, 25/23 e 25/9). “São meninas acostumada­s a jogar neste tipo de momento. O Curitiba teve um cresciment­o depois de ser derrotado por nós (na primeira rodada). Tem tudo para ser um bom jogo”, afirmou Juliana Odilon.

O confronto será no Moringão e a expectativ­a é de casa cheia. “O clima entre nós está ótimo. Londrina é uma cidade que tem nos apoiado e que fez a diferença contra o ADC Bradesco. Esperamos que mais pessoas possam ir até o Moringão para coroarmos juntos nossa campanha”, finalizou a capitã.

Ainda não sabemos como vai ser o orçamento. É ele que vai definir se vamos brigar por oitava, sétima, sexta ou qualquer outra posição”

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Time local venceu o ADC Bradesco no Moringão no sábado por 3 sets a 0, na segunda partida da semifinal
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Saulo Ohara

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