Organismos de segurança definem esquema de proteção
O secretário de Segurança Pública do Paraná, Júlio Reis, comandou nesta sexta-feira (6) uma reunião a portas fechadas na sede da Sesp no Centro Cívico para definir o esquema de segurança para cumprimento da ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba, com a presença do comando das polícias Federal, Militar, Civil, Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Departamento de Inteligência do Paraná, Polícia Rodoviária Federal, Exército e Guarda Municipal de Curitiba. Na saída da reunião, o delegado da PF, Igor Romário de Paula, explicou o resultado da reunião entre as forças de segurança para discutir um esquema de proteção para a possível chegada do expresidente Lula. Ele ainda comentou sobre os desdobramentos com a não apresentação na capital e da necessidade de evitar confrontos.
“Todo esforço está sendo feito agora para evitar qualquer tipo de confronto, preservando a segurança de todos os envolvidos. Isso (possibilidade de entrar na sede do sindicato onde Lula está) está sendo analisado por equipes que estão em São Paulo para não transformar o evento em tumulto”. Paula, ainda lembrou que uma aeronave aguarda o ex-presidente para fazer o transporte até Curitiba. Depois, ele deverá ser transportado em um helicóptero.
O subcomandante geral da PM (Polícia Militar), coronel Arildo Luiz, informou que um dos objetivos da polícia é evitar confrontos entre grupos contrários e favoráveis à prisão de Lula. “Faço um apelo àqueles que ficaram acampados em frente à Justiça Federal para não confrontar a ordem pública”. Além do local de trabalho do juiz Sergio Moro no bairro Ahú, a Superintendência da Polícia Federal e a Praça Santos Andrade serão pontos onde a Polícia Militar estará de sobreaviso por conta das manifestações. “Temos nossos grupos táticos com capacidade de locomoção rápida”. Isso vale para possível escolta do ex-presidente para fazer exames no IML (Instituto Médico-Legal). A PM informou que mantém 300 homens acompanhando os pontos críticos. “Vai ter uma demanda muito grande caso ele fique preso aqui. Por isso precisamos da cooperação de todos os órgãos”.
Curitiba -