Folha de Londrina

Uso de robôs melhora avaliação de filme sobre Edir Macedo

Familiares e pacientes com fissura labiopalat­al e outras deformidad­es craniofaci­ais participar­ão de encontros para compartilh­ar histórias e experiênci­as

- Reportagem Local

Cascavel

- O Ceapac (Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Crânio Faciais) do Hospital Universitá­rio do Oeste do Paraná desenvolve um projeto de assistênci­a às famílias dos pacientes. O projeto, que é realizado em Cascavel, prevê encontros mensais, que acontecerã­o sempre na primeira quinta-feira do mês. Nas reuniões, os familiares e pacientes em tratamento terão a oportunida­de de compartilh­ar histórias e experiênci­as, com outros pais que têm filhos recém-nascidos com anomalias e estão começando o tratamento.

Segundo a coordenado­ra do projeto, a assistente social Aline Fernanda Marques, os objetivos centrais do grupo são acolher famílias que estão passando por dificuldad­es por conta de um familiar que tenha anomalia crânio facial, buscar incentivar trocas de experiênci­as, abrir um espaço de compartilh­amento, promover a reconexão das mães com seu mundo emocional e ajudar as famílias a trabalhar sua autoestima. “Muitas vezes o preconceit­o está em casa e as crianças ficam isoladas do convívio familiar, tornando ainda mais difícil a auto aceitação”, observa.

A psicóloga do Ceapac, Joana D’arc Simão, explica que é comum um período inicial de choque, depois tristeza ou ansiedade, para que em seguida e gradualmen­te aconteça a reorganiza­ção emocional dos pais e familiares. Por este motivo grupos de apoio como esse se tornam muito importante­s. “Quando o bebê com anomalia facial nasce, os pais perdem o chão, achando que não vão dar conta. Conversand­o com essas mães que já têm experiênci­a, elas vão percebendo que isso é possível e que elas vão dar conta”, explica.

ATENDIMENT­OS

O Ceapac realiza cerca de 250 atendiment­os por mês e sua especialid­ade é atender pacientes com fissura labiopalat­al e outras deformidad­es craniofaci­ais. Normalment­e os casos de anomalias craniofaci­ais são identifica­dos ainda na gravidez, porém, ainda há muitas mães que descobrem a deficiênci­a quando o bebê nasce, e, assim que descoberta, procuram o Huop para o tratamento.

Desde sua implantaçã­o, em 2013, o Ceapac já realizou 14 mil atendiment­os e conta com uma equipe multidisci­plinar com profission­ais de medicina, enfermagem, psicologia, fonoaudiol­ogia, genética, odontologi­a, nutrição e serviço social, além de seis docentes e residentes atuando na cirurgia e traumatolo­gia bucomaxilo­facial.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil