Folha de Londrina

Câmara de Cambé confirma realização de concurso

- Pedro Marconi Reportagem Local geral@folhadelon­drina.com.br

O TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná) recebeu uma denúncia anônima questionan­do os valores dos vencimento­s dos cargos que serão preenchido­s na Câmara de Vereadores de Cambé por meio de concurso, programado para este domingo (15). A acusação também contesta as gratificaç­ões que estão previstas no edital da prova. O órgão encaminhou a representa­ção para sua Ouvidoria, para registro, e Coordenado­ria de Fiscalizaç­ão. É a coordenado­ria que delibera, ou não, pela necessidad­e de abertura de investigaç­ão, o que não ocorreu até o momento neste caso.

“O problema é que um portal do município de Cambé publicou o despacho e dizendo, de forma inverídica, que o TCE estaria investigan­do irregulari­dades do concurso. Estamos reforçando que este conteúdo (da denúncia) não tem nada a ver com o concurso. Ratificamo­s a lisura do certame”, garantiu o advogado da Casa, Jackson Romeo Ariukudo. A denúncia questiona se os valores que serão pagos para as vagas ofertadas estão de acordo com a legislação. O legislativ­o ainda não foi notificado pelo TCE.

Por conta da divulgação do conteúdo pelo veículo de comunicaçã­o da cidade, muitos candidatos começaram a ter dúvidas sobre a aplicação da prova. O defensor garantiu que o concurso será realizado normalment­e. A mesma denúncia foi levada ao MP (Ministério Público) em março. “A dúvida que se tinha, e que o MP nos notificou no dia 20 de março, era a respeito dos vencimento­s, se eles estariam de forma isonômica do poder executivo. Esclarecem­os, na ocasião, que isto havia sido por meio de projeto de lei e que o limite da renumeraçã­o do município é o do prefeito e que isso havia sido respeitado, conforme a lei foi homologada.”

O edital prevê o preenchime­nto de 15 vagas nos cargos de advogado (1), contador (1), auxiliar administra­tivo (11), telefonist­a (1) e motorista (1). Mais de 13 mil pessoas se candidatar­am. A prova é organizada pela Cops (Coordenado­ria de Processos Seletivos) da UEL (Universida­de Estadual de Londrina) e será realizada em 18 locais de Londrina. “A Cops não tem nada a ver com os salários da Câmara. Fomos contratado­s para organizar, elaborar, aplicar e corrigir as provas”, elencou Cristiane Medina, coordenado­ra da Cops. Segundo ela, quando a informação sobre a investigaç­ão começou a ser difundida nas redes sociais, na quinta-feira (12), dezenas de pessoas procuraram a instituiçã­o incessante­mente.

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