CLÁUDIO HUMBERTO
Presidente Michel Temer ignorando os apelos dramáticos do governo de Roraima
Brasil reiterou ofertas de ajuda humanitária à Venezuela, mas a ditadura sequer responde.
O presidente da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Thomas J. Donohue, confirmou ao presidente Michel Temer nesta sexta (13), em Lima, que o seu país vai apoiar o ingresso do Brasil na OCDE, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Donohue integrou a comitiva norte-americana na Cúpula das Américas, realizada no Peru. Mas ele também avisou a Temer: o processo está lento.
Outro patamar para o Brasil
A OCDE é uma organização internacional com 35 países de economia mais importante, fundada em 1961.
Sem dificuldades
Sobre as tarifas de aço e alumínio nos EUA, Donohue disse a Temer que o governo americano não pretende criar dificuldades para o Brasil.
Jogo de soma zero
Donohue admitiu que as importações brasileiras de carvão dos EUA são importantes e seriam afetadas caso o aço fosse sobretaxado.
Visita produtiva
Donohue adiantou para Michel Temer que o vicepresidente americano Mike Pence fará uma visita oficial ao Brasil “muito produtiva”.
Venezuela despreza ajuda humanitária do Brasil
O ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores), que recebeu em Lima um grupo de opositores ao regime de Nicolás Maduro, revelou que o Brasil reiterou ofertas de ajuda humanitária, mas a ditadura nem sequer responde. A situação venezuelana é dramática, com desemprego recorde, criminalidade crescente, desabastecimento e proliferação de doenças. Além de milhares de pontos percentuais de inflação.
SOS STF
A invasão venezuelana levou a Roraima até doenças erradicadas, por isso o governo estadual suplica ao STF controle efetivo da fronteira.
Colônia cubana
Os venezuelanos levaram a Aloysio Nunes, segundo contaram depois, que o projeto de Maduro é fazer do país uma colônia de Cuba.
Outra declaração
A declaração do Brasil na reunião do Grupo de Lima, no Peru, fará referência ao regime Maduro, e será aberta a adesão de outros países.
Schmidt preso
O brasileiro Raul Schmidt, investigado na Lava Jato, foi preso ontem em Portugal, onde vive, por ordem da suprema corte, que revogou decisão do Tribunal da Relação (o STJ de lá) que apenas o obrigava a se apresentar rotineiramente à Justiça. Deve ser extraditado.