Fundepar faz avaliação de responsabilidades
Por meio de nota, o Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional), autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Educação, que coordena e execução de projetos, obras e serviços de engenharia e edificações da pasta, declarou que no caso do Centro Estadual de Educação Profissional de Ibiporã “foi aberto um processo administrativo para avaliação de responsabilidades”. Também que “já foi feita uma nova medição, que está em análise na PGE (ProcuradoriaGeral do Estado)”.
Sobre o centro do conjunto Aquiles Stenghel, na zona norte de Londrina, o órgão afirmou que a obra “foi paralisada logo no início devido a irregularidades e um processo para averiguação de culpabilidade está tramitando na Secretaria de Educação”. No caso do colégio Castaldi, no momento “também há um processo em tramitação na secretaria”.
A FOLHA procurou o MPPR (Ministério Público do Paraná) em Londrina, que informou, por meio de assessoria de imprensa, que não recebeu nenhuma representação em relação ao caso dos centros profissionalizantes e que não existe nenhum trâmite instaurado na instituição sobre o tema.
Os centros de Educação Profissional foram financiados pelo programa Brasil Profissionalizado, do governo federal, e com recursos do governo do Estado. Na época, a secretaria estadual da Educação anunciou que iria debater com a comunidade os cursos que seriam ofertados. Na mesma ocasião do anúncio das estruturas de Londrina e Ibiporã, há cinco anos, o governo noticiou que iria ampliar a rede de centros em 18 unidades em o Paraná.
(P.M.)