Folha de Londrina

BRF já considera férias coletivas em quatro unidades

- Camila Turtelli Agência Estado

São Paulo -

A BRF diz que a decisão da Comissão Europeia de suspender a importação de carne de frango de unidades da companhia no Brasil não foi baseada em questões sanitárias, “m a s pautada em motivações políticas e de proteção de s e u m e rc a d o l o c a l”. “Tal decisão não foi precedida por uma investigaç­ão dos fatos por parte das autoridade­s europeias, e a BRF não teve a chance de s e r o u v i d a”, disse em comunicado distr ibuído nesta noite de quinta- feira ( 19). Alegando não ter sido ofi- cialmente informada sobre a decisão, a BRF diz que não tem como afirmar quais unidades foram a f e t a d a s p e l a suspensão.

A companhia a f i r ma que iniciará a revisão de seu planejamen­to de produção, que já considera o regime de férias coletivas em quatro de suas unidades: Capinzal ( SC), Rio Verde ( GO), Carambeí (PR) e To l e d o ( PR). “Ainda é prematuro prever o impacto dessa revisão, dada a complexida­de da cadeia produtiva na qual a BRF está inserida”, diz a empresa.

A decisão, acrescenta a BRF na nota, evidencia uma barreira comercial, que não impacta apenas a BRF, mas a balança com e rc i a l b ra s i l e i ra . Di z que vai procurar seus direitos perante os órgãos responsáve­is europeus e que dará suporte às ações do governo brasileiro na Organizaçã­o Mundial do Comércio ( OMC).

“A BRF, ao longo dos seus mais de 80 anos, vem sempre aprimorand­o suas práticas de qualidade, segurança alimentar, controles e gestão de s e u s p r o c e s s o s. Temos orgulho de nossa h i s t ó r i a e a c re d i t a m o s que esta é uma jornada contínua na qual sempre haverá espaço para melhorias e evolução”, afirma no comunicado.

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