‘Falso 9’, Rodriguinho espera por convocação
La Serena, Chile
– Com sete vitórias em sete jogos, sendo a última delas por 3 a 0 sobre a Colômbia, no último domingo, em La Serena, no Chile, a seleção brasileira feminina de futebol conquistou o título da Copa América com 100% de aproveitamento e assegurou a sua presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. De quebra, a campanha perfeita rendeu uma vaga no Mundial de 2019, na França.
Ao comentar a conquista destes dois principais objetivos almejados em solo chileno, o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, disse que o bom desempenho de suas comandadas se deveu em muito ao longo período de preparação que uma parte do grupo de jogadoras do time nacional vinha realizando na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), desde o início de janeiro. Do grupo que foi convocado para a competição continental, 11 jogadoras fizeram parte da chamada seleção permanente, que é mantida pela CBF também para manter algumas atletas em atividade enquanto estão sem campeonatos a disputar ou até mesmo sem clube para defender.
“A CBF mais uma vez entendeu a nossa ideia, a seleção preparatória foi essencial para o nosso desempenho na Copa América e fortaleceu muito o nosso trabalho. Das 22 jogadoras que estão aqui (no Chile) conosco, 11 participaram dos três meses de trabalho na Granja, outras quatro estiveram em grande parte do tempo e, claro, as que atuam fora do Brasil e se apresentaram nas datas Fifa”, afirmou Vadão, em entrevista ao canal de TV da CBF, ainda no gramado do estádio La Portada, em La Serena.
São Paulo -
Em entrevista ao programa “Seleção SporTV”, na tarde de segunda-feira (23), o jogador corintiano Rodriguinho afirmou ter sempre se doado em campo, mas que nunca imaginou jogar como “falso 9”.
“Eu sempre esperei pelo melhor dentro de campo, mas nunca me imaginei jogando como “falso 9”. No começo eu estranhei, mas fui me acostumando”, comentou o jogador.
“Para mim, sempre foi uma incógnita. Fiquei receoso no início por achar que ia atrapalhar um pouco, mas tem dado tudo certo, a equipe tem ajudado e temos feito um trabalho redondinho”, completou Rodriguinho, sobre o fato de estar jogando como centroavante, desde a saída de Jô.
Questionado sobre seu atual bom momento dentro de campo e a possibilidade de ir para a Copa, Rodriguinho acredita que o fato de já ter trabalhado com Tite pode ajudar, mas vê outros jogadores com potencial.
“A esperança eu tenho, óbvio. Seria um sonho de menino, que é disputar uma Copa. O Tite me conhecer ajuda, mas não levo vantagem em relação aos demais jogadores. Como ele conhece meu trabalho e acompanhou minha evolução, a chance pode rolar. Sei que temos outros jogadores bons e de nome, mas estou aí fazendo o meu trabalho”, finalizou.
A esperança eu tenho, óbvio. Seria um sonho de menino”