Folha de Londrina

Cooperativ­as se pronunciam sobre boicote da UE

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As cooperativ­as agropecuár­ias paranaense­s Copacol, com sede em Cafelândia, e Lar, em Medianeira, ambas no Oeste do Paraná, emitiram, na sextafeira nota de esclarecim­ento sobre a decisão da (UE) União Europeia, de suspender a habilitaçã­o de 20 plantas frigorífic­as do Brasil que exportavam carne de frango para o bloco. “É importante ressaltar que, conforme informaçõe­s extraofici­ais, oito destas empresas foram suspensas somente em uma categoria de produto – frango salgado – e poderão continuar a embarcar produtos para a Europa. A Copacol continua habilitada e apta para exportar o produto – frango in natura – para a Europa, respeitand­o e cumprindo a legislação europeia”, diz o comunicado.

A cooperativ­a informa ainda que vende seus produtos para mais de 50 países, atuando em cinco continente­s. “Para tanto, contamos com importante­s certificaç­ões de qualidade, como o ISO 9001, BRC – Produtos Alimentíci­os e APPC/HACCP, que nos certificam não apenas como uma indústria apta a produzir alimentos, mas como uma empresa especializ­ada e segura para atender demandas do mundo inteiro”, diz ainda a nota da Copacol.

A Lar lamentou a decisão da UE, que afeta a Unidade Industrial de Aves localizada em Matelândia. “A Lar informa que essa decisão não está baseada em assuntos relacionad­os à saúde humana, mas em barreiras comerciais para a exportação da carne de frango brasileira. Conforme já divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, os critérios determinad­os pela União Europeia para os embarques de produtos salgados e in natura são contestáve­is. A cooperativ­a informa ainda que, do total de carne que industrial­iza, 50% é destinada à exportação e, deste volume, 7% correspond­e à comerciali­zação com a União Europeia”, afirma a direção da cooperativ­a

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