Folha de Londrina

Esporte na floresta

‘A Lebre e a Tartaruga’, obra infantil de Becky Bloom, subverte a clássica fábula de Esopo

- Marcos Losnak Especial para a Folha2

Todo mundo já ouviu falar da fábula da lebre e da tartaruga. Criada por Esopo mais de 2.500 anos atrás, narra a história de uma corrida entre uma lebre e uma tartaruga. A lebre, a grande favorita para a vitória, resolve tirar um cochilo no meio da corrida. A lebre, devagar e sempre, termina vencendo a prova.

Deixando de lado a moral da história “devagar e sempre se chega na frente”, a escritora inglesa Becky Bloom subverte a clássica fábula de Esopo em “A Lebre e a Tartaruga”, obra infantil publicada pela editora Companhia das Letrinhas com ilustraçõe­s de Pawel Pawlak.

A lebre se transforma em Zé Lebre. A tartaruga se converte em Vivi Tartaruga. Ele é um coelho que ostenta várias medalhas de vitórias em corridas, mas nunca participou de uma corrida na vida. Ela é uma tartaruga que treina diariament­e para competir em provas.

Ao assistir os treinos de Vivi, a bicharada da floresta resolve fazer o mesmo: praticar a corrida como esporte. A rotina da floresta se transforma numa grande academia. Para não ficar de fora, Zé começa a treinar escondido de todos.

Um belo dia é promovida uma competição, uma corrida por toda a floresta. Na prova entram patos, castores, texugos, corujas, esquilos, lontras, ursos e outros bichos mais.

Em “A Lebre e a Tartaruga”, com bom humor, a fábula vira de ponta-cabeça em nome do esporte. E coloca o vencedor não a tartaruga, mas o coelho. Zé se revela o mais rápido, mas dedica sua vitória a Vivi, que o estimulou a correr de verdade.

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