Folha de Londrina

Kurica classifica processo por improbidad­e de ‘aventura jurídica’

- Reportagem Local

A Kurica Ambiental reagiu à ação de improbidad­e administra­tiva proposta pelo MP (Ministério Público) contra o presidente da empresa, Marcello Almeida de Oliveira, e a ex-promotora do Meio Ambiente de Londrina, Solange Vicentin, e classifico­u a ação proposta pelo promotor Thiago Gevaerd Cava de “irresponsa­bilidade”. A nota também explica que o bloqueio de bens é consequênc­ia de multa que possa vir a ser aplicada, e não por dano ao erário.

O texto foi encaminhad­o em resposta à divulgação de que o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Marcos José Vieira, determinou o bloqueio de bens do empresário e da promotora. O MP acusa ambos de improbidad­e administra­tiva por uma supos- ta insistênci­a da representa­nte do MP para que a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanizaçã­o) contratass­e a empresa para o transbordo de lixo.

Na manifestaç­ão da assessoria de imprensa, a Kurica afirma que já represento­u à Corregedor­ia do MP contra o promotor “para apurar essa aventura jurídica”. O texto também ressalta que a ação admite inexistênc­ia de benefício, direto ou indireto, por conta do suposto ato irregular. “Só isso é mais do que suficiente para demonstrar a irresponsa­bilidade e o dano à imagem da empresa”, complement­a.

O promotor Thiago Cava afirma que o processo tem origem em uma investigaç­ão da Corregedor­ia do Ministério Público, que identifico­u uma infração disciplina­r - no caso, na conduta da ex-promotora do Meio Ambiente.

Ele também avalia que, se a Justiça acatou a indisponib­ilidade dos bens conforme a solicitaçã­o do MP, “não faz sentido dizer que é uma aventura jurídica’”. “Eu atuo de acordo com minha independên­cia funcional. Eles [acusados] entendem que não é cabível [a ação], mas eu entendo que eles incorreram em atos de improbidad­e”, afirma.

“Eu atuo de acordo com minha independên­cia funcional”, diz promotor

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