EXECUÇÃO
Seis pessoas suspeitas de integrar organização criminosa foram presas temporariamente pela Operação Angelus
Polícia Civil prendeu seis suspeitos de envolvimento em morte de GM ocorrida em fevereiro na zona oeste de Londrina; motivação do crime não foi esclarecida
AOperação Angelus foi deflagrada nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (9) e resultou na prisão temporária de seis pessoas suspeitas de envolvimento na morte do guarda municipal Leonardo Gualberto, 31 anos. O crime ocorreu em fevereiro deste ano em um supermercado na zona oeste da cidade.
Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil em Londrina, Osmir Ferreira Neves, a morte do guarda municipal foi comandada e executada por uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio em Londrina. Entre os presos está o suposto líder desse grupo, apontado pela polícia como o mandante do crime.
“O que se investiga é que essa morte foi um instrumento para essa organização mostrar sua força perante marginais que atuam aqui na cidade. Apuramos que esses indivíduos têm histórico de práticas ilícitas e esse também foi um dos objetivos da ação, ou seja, romper com essas práticas”, disse em entrevista coletiva.
Porém, a motivação do crime ainda não está esclarecida. O delegado de Homicídios, Ricardo Jorge, diz que a polícia trabalha com três linhas de investigação, mas não deu mais detalhes. Ele explica que logo no início das investigações, o proprietário do veículo utilizado na fuga dos criminosos e incendiado em seguida, foi identificado. “Isso nos abriu um leque para investigação dessa organização criminosa aliada a um outro grupo criminoso na cidade. Tudo indica que houve uma aliança entre eles para executar essa ação”, afirmou.
A operação mobilizou cerca de 180 policiais civis que também cumpriram 44 mandados de busca e apreensão em diversas regiões. Foram apreendidos veículos, motos, aparelhos celulares e notebooks, drogas, uma balança de alta precisão estimada em R$ 5 mil, relógios e correntes em ouro e cerca de R$ 20 mil em espécie. Todas as apreensões serão encaminhadas para exame pericial para instruir o inquérito policial. Ao todo, a Operação Angelus buscou cumprir oito mandados de prisão temporária, mas duas pessoas estão foragidas.