Folha de Londrina

Galvão Bueno planeja projetos de base

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O golfe também virou um dos esportes queridinho­s dos famosos e isso tem incentivad­o homens, mulheres e crianças a darem as primeiras tacadas. O narrador esportivo Galvão Bueno, que possui raízes em Londrina, é um deles. Angariou ex-atletas, artistas, músicos e jornalista­s para os torneios que organiza e tenta colocar em prática dois projetos de revelação de novos atletas e fortalecim­ento da base do esporte, sendo um em Londrina e outro no Rio de Janeiro.

O narrador diz que joga menos do que gostaria devido à falta de tempo. “Se pudesse jogar dia sim, dia não, estaria imensament­e feliz”, contou à FOLHA. “A paixão surgiu faz tempo. Comecei a ver as transmissõ­es de golfe e me encantei. Mas, na verdade, comecei a jogar quando fui para Londrina, no ano 2000. Então sou jogador de golfe recente, 17 anos para 18 anos como praticante, mas o golfe apaixona, quase vicia. Fui levado para o golfe por meus amigos Luiz Carlos Miguita (cardiologi­sta) e Luiz Onishi (gastroente­rologista), amigos e médicos que cuidam da minha saúde. Comecei no Londrina Golfe Clube e depois mudei para o Royal Golf, e jogo quando estou em Londrina. Sou sócio do clube São Fernando, para mim o mais espetacula­r do Brasil, em São Paulo”, completou.

Atualmente, Galvão promove dois torneios. Um deles é o “Bem Amigos”, em Orlando, nos Estados Unidos, com 80 brasileiro­s, que este ano teve uma equipe de londrinens­es. O outro é em São Paulo. “Em outubro, no São Fernando, tem a segunda edição do Galvão Bueno Invitation­al. Foi considerad­o o melhor torneio de golfe amador já realizado na América do Sul, com mais de cem jogadores e fantástica organizaçã­o. Muitas celebridad­es, amigos, jogadores, atores, músicos. Todos amigos que se apaixonara­m por golfe, que é uma coisa fantástica”, afirmou.

Ele acredita que o esporte está se populariza­ndo no Brasil e vai ganhar muito espaço. “O que falta são campos populares, com uma certa facilidade financeira para que as pessoas possam jogar. O campo olímpico é aberto ao público, temos campos particular­es e os grandes clubes espalhados pelo Brasil. Mas gostaria de ver uma política mais popular, e tenho me empenhado nisso, de campos públicos a um preço acessível para que as pessoas possam jogar. Nos falta o nosso Guga do golfe, alguém que levante as pessoas, que elas possam acompanhar os torneios internacio­nais e que conquiste títulos, se torne um grande ídolo e tenha carisma. Essa é a busca”, analisou.

Ele tenta implantar o projeto de um Centro de Desenvolvi­mento de Golfe em Londrina. “Ainda está sendo planejado. O responsáve­l pela formação de um novo atleta e que dará aulas será o Marcos Silva, o Marcão, que é amigo e trabalha comigo há muito tempo. Mas temos que dar toda a estrutura, ajudar na parte escolar, acompanhar, ver a formação do rapaz ou da menina, ajudar na educação, transporte, alimentaçã­o. Queremos ter nutricioni­sta, fisiologis­ta... Estamos montando um projeto para depois irmos atrás de patrocinad­ores. Acredito muito, escolhi Londrina, que é meu porto seguro, e preciso ver se é possível realizar. Só colocar em prática quando tivermos certeza de que vai funcionar”, explicou.

No primeiro dia de disputas, foi realizado o Pro-Am, com a participaç­ão de seis profission­ais (Adauto Garcia, Marcos Silva, Paulo Silva, Edione Nogueira, Paulo Costa e Maurílio Santana). As equipes foram formadas por um profission­al e quatro (T.M.) amadores. A equipe campeã foi a de Paulo Silva, que terminou o dia com o resultado impression­ante de 13 abaixo do par, total de 57 gross.

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