Ética empresarial
Quando se fala em preservação vem a ideia da manutenção de algo, vale também para o mundo dos negócios, foi o tempo em que a palavra empresário dava a falsa cognição de um “ser” alheio a fatos e acontecimentos ao seu entorno ou ao seu país! Não se falava em preservação ambiental, na manutenção do emprego, logística reversa, lei Rouanet etc. Neste novo entendimento, sua função social está intrinsecamente ligada ao lucro provincial e à forte presença na comunidade onde está inserido. O novo empresário tem que estar conexo com as novas leis vigentes, não só as de responsabilidade civil, deve ir além, tem que ser claro em suas ações. Não cabe no mundo empresarial a lei de Gérson, tudo tem que estar às claras. A importância da preservação da empresa está socialmente integrada ao lucro, desde que haja uma troca sadia de interesses; comunidade, empresa e Estado, todos com interesses mútuos e compartilhados. Também aqui defendo uma mudança radical no nosso ordenamento jurídico, devemos desvincular do mundo civilista as ações ilícitas do mundo empresarial, trazendo também para o mundo criminal os atos cometidos por empresários que se colocam acima de sua função social e lucrativa, colocando em risco o mercado e a ordem social, a eles penas semelhantes aos crimes imputados a criminosos comuns: reclusão, pagamento de multas e a devolução do lucro obtido ilicitamente!
LUIZ FURTADO (vendedor) - Londrina