Aeterna máquina de voar
‘Mais Leve Que o Ar’, romance infantojuvenil de Felipe Sali, coloca o amor como instrumento contra a guerra
Voar sempre foi o grande sonho da imaginação humana. Foi o sonho de Santos Dumont (1873 – 1932) e, ao mesmo tempo, seu grande pavor: o medo de este sonho ser transformado em arma de guerra.
O escritor paulista Felipe Sali converteu o sonho de Dumont em fantasia no romance infantojuvenil “Mais Leve Que o Ar” publicado pela editora Lote 42.
Tudo acontece num reino imaginário chamado Amberlin onde nasce o amor entre dois jovens. O príncipe Pablo e a plebeia Melissa.
Melissa é uma jovem druida que todos os dias segue para a escola reservada de bruxaria, já que no reino a magia é proibida em lugares públicos.
Pablo, filho do rei, é um jovem inventor que se dedica a criar uma máquina capaz de voar. Um instrumento mecânico capaz de voar sem magia, apenas com ciência.
Apesar de viverem em mundos diferentes, os dois se apaixonam e precisam aprender a entender o que é o amor. Mais do que isso, entender como esse amor altera a vida de ambos.
O drama começa quando o projeto de máquina voadora de Pablo começa a ser cogitada como instrumento de arma de guerra, algo que ele não deseja e recusa com afinco. Algo que Melissa também compartilha.
“Mais Pesado Que o Ar” foi originalmente publicado em 2015 no aplicativo de texto Wattpad onde atingiu mais de 300 mil visualizações. Fato que transformou Felipe Sali num dos escritores brasileiros mais lidos na plataforma após outros livros veiculados.
O romance coloca num mesmo espaço questões éticas e água com açúcar, fantasia e personagens históricos, paixões e dramas em uma narrativa direcionada à identificação juvenil.