Prefeito diz que paga caro por corrigir erros dos últimos 20 anos
Para o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), a queda na confiança que os eleitores têm nele - de 51,5% para 30,5%, como mostrou a pesquisa Multicultural/FOLHA/ Paiquerê AM divulgada na última semana é reflexo das medidas de austeridade tomadas para reduzir “omissões” dos demais prefeitos que o antecederam.
“Corrigi erros no últimos 20 anos e, muitas vezes, o remédio é amargo”, admitiu Belinati à FOLHA, um dia depois da publicação do levantamento sobre os 500 dias de governo que revelou ainda que a aprovação da atual gestão caiu de 52,2% no primeiro ano de gestão para 23%. Além disso, o índice de reprovação subiu de 39,5% para 56%. Outros 21% dos eleitores ouvidos disseram que não sabem avaliar a atual gestão. A margem de erro da pesquisa foi de 3% para mais e para menos. “Eu acredito muito em pesquisa e respeito essas avaliações como fotografia do momento”, avaliou.
Belinati disse que não se arrepende de adotar a opção política “dura” de atualizar a
(Planta Genérica de Valores) do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) que refletiu no aumento do tributo para 98% dos contribuintes, e consequentemente na nota média de 4,3 para o prefeito, segundo o Instituto Multicultural. “Eu não estou preocupado com popularidade. Já os demais prefeitos preferiram a demagogia. Sou o primeiro prefeito nascido em Londrina e primeiro eleito no primeiro turno. Todos esforços serão percebidos em todas as áreas, na saúde, na malha asfáltica, que está sendo recuperada, e na educação, principalmente”, argumentou o pepista.
Após a crise gerada com a chegada do boleto acoplado com a Belinati atendeu apelo do sociedade civil organizada e encaminhou congelamento da alíquota de 0,6% sobre valor venal do imóvel, ou seja, recuou seu planejamento inicial que era de escalonar os valores até chegar a 1% até 2024.
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