Folha de Londrina

Paraná ganha marco regulatóri­o para biogás

Sancionada, Política Estadual do Biogás e Biometano deve fortalecer cadeia estadual

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projeção é de redução de custos, segurança jurídica nos investimen­tos em energia renovável, menor impacto ambiental, diversific­ação da matriz energética e criação de novos postos de trabalho.

MARCOS LEGAIS

O presidente da Associação Brasileira do Biogás e Biometano (Abiogás), Alessandro Gardemman, esteve nesta segunda em Curitiba para na audiência e relata que é imprescind­ível a criação de marcos legais estaduais e o Paraná acaba “estando na vanguarda do trabalho juntamente com São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina”. “Uma parte da regulação federal já está feita, mas o biogás tem essa caracterís­tica local, devido as questões ambientais estaduais e de incentivos. Em seis meses, o Estado fez a tarefa e pôs de pé um marco legal moderno e construído junto com a sociedade”, salientou.

Gardemann aproveitou para apresentar um número alarmante: o Paraná desperdiça atualmente aproximada­mente oito milhões de metros cúbicos/dia de biometano. “Isso é capaz de substituir grande parte do consumo de combustíve­is fósseis locais. O Estado é uma potência agroindust­rial, tem muitos resíduos sólidos, o que gera um volume gigantesco de fontes complement­ares. Além dos resíduos do esgoto, o Oeste do Estado tem muita proteína animal, no Norte há cana-de-açúcar e proteína animal. De fato (essa lei) é o que faltava para fazer decolar o biogás no Estado. Grandes iniciativa­s do biogás nacional estão alocadas no Paraná”, complement­ou.

O Estado é uma potência agroindust­rial, tem muitos resíduos sólidos, o que gera um volume gigantesco de fontes complement­ares”

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