Folha de Londrina

Santos mira liderança do grupo e tranquilid­ade

- Leandro Silveira Agência Estado

O Santos entra em campo nesta quinta-feira (24) em busca da liderança do seu grupo na Copa Libertador­es e também de um pouco de paz. Classifica­do antecipada­mente às oitavas de final, o time recebe o Real Garcilaso, do Peru, às 19h15, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, e precisa de uma vitória para sacramenta­r a passagem de fase em primeiro lugar no grupo 6, sem depender de qualquer outro resultado.

Líder da chave com nove pontos, o Santos é seguido por Nacional, do Uruguai, com oito, e Estudiante­s e Real Garcilaso, ambos com cinco, sendo que os três têm chances de ficar com a segunda vaga na próxima fase da Libertador­es, ainda que as chances do time peruano sejam meramente remotas.

Porém, a situação do Santos é bem pior do que a tabela indica. O time perdeu quatro dos últimos seis jogos que fez, com apenas duas vitórias, em jogos contra adversário­s considerad­os modestos - casos do Luverdense e do Paraná -, o que deixa o elenco e também o técnico Jair Ventura sob pressão, mesmo que o discurso oficial do presidente José Carlos Peres seja de apoio ao treinador.

Para dificultar a vida de Jair, o Santos tem alguns problemas, sendo o principal deles a ausência do volante Alison, que sofreu lesão no joelho direito no clássico do último domingo contra o São Paulo. O treinador não tem outra peça com o mesmo poder de marcação do titular e, assim, deve apostar na experiênci­a de Renato para compor o meio de campo.

Além disso, o lateral-direito Victor Ferraz, que ainda não atuou na Libertador­es nesta temporada, sofre com dores lombares e ficou fora do treino da véspera do confronto contra o Real Garcilaso. Assim, Daniel Guedes pode receber nova oportunida­de no time.

Jair Ventura ainda trabalha com a oportunida­de de trocar o responsáve­l pela armação do Santos, considerad­a a principal carência do elenco. A função foi exercida por Vitor Bueno nos últimos jogos, mas ele não agradou e agora poderá ser retomada por Jean Mota, com a entrada de Léo Cittadini, até para que o meio de campo não fique tão vulnerável diante da ausência de Alison.

São Paulo -

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