Chico Buarque nos acordes do Trio Mambembe
O Trio Mambembe, formado pelos cantores Paulo Vitor Poloni, Natália Lecupeva Lepri e Thiago Ribeiro Barcelos, apresenta-se nesta sexta-feira (25), às 19h30, no Centro Cultural do Sesi/AML, integrando o projeto Vozes da Cidade 2018. O show marca a programação de lançamento do CD do trio, “Sambópera do Malandro”, dedicado à obra de Chico Buarque. A apresentação contará com a participação da cantora Gabriela Catai, da Clusters Sisters. O ingresso é um quilo de alimento não perecível e deverá ser retirado a partir de uma hora antes do início do espetáculo no local.
Criado em 2010, o Trio Mambembe desenvolve uma pesquisa estética sobre os musicais brasileiros e samba, propondo releituras interpretativas de canções por meio de novas possibilidades vocais e cênicas. O trabalho do grupo tem como referência a sonoridade dos principais grupos vocais brasileiros, desde a década de 1940, como o Bando da Lua, passando pelos grupos MPB4, além do trabalho do Grupo Vocal Garganta Profunda, que tem o músico e arranjador Marcos Leite como expoente.
TRAJETÓRIA
Os integrantes do Trio se conheceram ainda adolescentes cantando no Coral Juvenil da UEL (Universidade Estadual de Londrina), sob o comando da regente Lucy Maurício Schimiti. Mais tarde integraram o Grupo Vocal Acorde Torto, que trabalhava com música vocal brasileira enfocando a obra dos arranjadores Pablo Trindade e Marcos Leite. Como primeiro estudo do trio escolheram a “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque de Hollanda, obra que estreou originalmente no teatro, em 1978, tendo sido adaptada ao cinema em 1986 por Ruy Guerra.
Não demorou para que encarassem o desafio de montar o espetáculo “Cara Malandragem, a Sambópera do Malandro”, uma adaptação do musical da “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, que estreou dentro da programação do 32º (FIML) Festival Internacional de Música de Londrina, em 2012, sob direção de Sandra Parra. A partir desses estudos feitos com as canções da peça e do filme “Ópera do Malandro”, o Trio Mambembe desconstruiu a narrativa do texto original por meio da linguagem dos cabarés e do teatro de revista.
O único pecado que a paixão pode cometer é não ser alegre”