Folha de Londrina

A cada rodada que passa fica claro que o time do LEC deste ano é inferior ao de 2017.

- DIEGO PRAZERES esporte@folhadelon­drina.com.br

PARALISIA

Quando assumiu o comando técnico do Londrina, ainda no Paranaense, o Marquinhos Santos meio que se viu obrigado a primeiro controlar um caminhão que descia a ladeira de forma desgoverna­da. E controlou. Já para a Série B, quando teve a oportunida­de de escolher o próprio caminhão, mediante, claro, o orçamento disponível, o treinador não consegue fazê-lo sair do lugar, e não por falta de combustíve­l. O que acontece? A cada rodada que passa fica claro, apesar de estarmos ainda no início da caminhada, que o time deste ano é inferior ao do ano passado. Basta lembrar que não há um Artur agora, o que por si só evidencia a diferença. Mas há algo além disso. Se o time chega à oitava rodada com a oitava formação diferente e um aproveitam­ento de 38% dos pontos é evidente que além de problemas técnicos há também os táticos.

É de causar espanto que no jogo seguinte àquele em que o próprio treinador considerou o pior já feito sob seu comando (a derrota em casa para o CSA) o Tubarão tenha piorado mais a ponto de ser goleado por um adversário que estava na zona do rebaixamen­to. A rigor, a única boa partida do Londrina até agora nesta Série B foi a da estreia, quando Dagoberto precisou de 16 minutos para mostrar que a despeito das limitações físicas e da idade avançada ainda é o melhor que temos. Ou tínhamos. Nem mesmo a vitória sobre a Ponte Preta em Campinas, pela terceira rodada, foi fruto de uma atuação consistent­e. Lá, os 3 pontos caíram do céu. Amanhã, já sob pressão, o Tubarão encara o Coritiba. E é aquilo: se vencer, espanta a crise; se perder, vai ser um Deus nos acuda. É hora de o Londrina achar o rumo. O que dá preguiça desse confronto é o clima de guerra que se cria entre as duas torcidas, principalm­ente quando ele acontece em Londrina. Espero que haja bom senso e discernime­nto para evitar uma confusão desnecessá­ria. Já temos muito com o que nos preocupar. Boa semana.

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