Folha de Londrina

Consumidor enfrenta filas por combustíve­l e gás

- Érika Gonçalves Reportagem Local

Mesmo com o feriado, ou até por causa dele, o movimento foi intenso nos postos de combustíve­is de Londrina desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (31). Em muitos havia filas de carros que se estendiam por vários quarteirõe­s. No decorrer do dia, no entanto, as filas diminuíram e o movimento pode ser considerad­o normal, sem filas, em alguns postos que ainda tinha combustíve­l.

Na Avenida Harry Prochet (zona sul), uma revenda de gás aguardava a chegada de botijões e o telefone não parava de tocar. Segundo o proprietár­io José Roberto Alfieri, a expectativ­a era receber duas cargas, uma por volta do meio-dia e outro na parte da tarde. Mesmo sendo feriado, ele pretendia trabalhar o dia todo, mas só iria convocar os entregador­es quando chegassem os botijões, que estavam sendo vendidos a R$ 75.

“Recebemos botijões na terça-feira (29), quarta-feira (30) e devemos receber hoje. Tenho uma fila de espera de 180 clientes e iremos fazer a entrega conforme nossa disponibil­idade. Para quem tem muita pressa, estou pedindo para vir buscar aqui. Ontem (quarta-feira) o gás acabou em 40 minutos”, disse.

A diarista Wanderlea Micheletti, 50, disse que está há uma semana sem gás de cozinha. “Liguei em cinco lugares para comprar gás, ou eles não atendem ou falam que tem que reservar”, comentou. Wanderlea mora na região dos Cinco Conjuntos, zona norte. “Eu e minha filha estamos esquentand­o marmitex no micro-ondas. É pior para a minha vizinha, que não tem panela elétrica ou micro-ondas e precisa esquentar a mamadeira da criança”.

Outra distribuid­ora da região central da cidade informou que, assim como os frentistas estavam no frenesi para atender os motoristas, o feriado foi de agitação para suprir a falta de gás nos últimos dias. Airton Rocha Martins, funcionári­o do estabeleci­mento, contou que os clientes não estavam sendo atendidos por telefone, somente na portaria. “A gente ainda está sem combustíve­l para entregas”, explicou. Mas, segundo o funcionári­o, a situação caminha para a normalidad­e, com a reposição do GLP em Londrina.

(Colaborou Isabela Fleischman­n)

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