Folha de Londrina

Assistênci­a Social de Cambé realiza abordagens

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A secretaria de Assistênci­a Social de Cambé (Região Metropolit­ana de Londrina) vem realizando o trabalho de aproximaçã­o dos moradores de rua da cidade. Segundo dados da secretaria, são 17 pessoas que estão nessa situação há mais de seis meses e os principais motivos são o vício em drogas, alcoolismo e o desemprego. Além disso, há 85 que a pasta classifica como “trecheiros”, moradores de rua itinerante­s, que estão apenas de passagem pelo município.

“A aproximaçã­o é realizada de forma que a equipe crie vínculo com o morador de rua. Tem que ouvir mais e falar menos para poder intervir. Muita gente começa a chorar porque está abalado”, destacou a diretora de Proteção Especial da secretaria, Cláudia Serpeloni, explicando que as abordagens são realizadas em pontos estratégic­os, como praças e locais de intensa circulação de pessoas, como o terminal de ônibus e a rodoviária. “Cada equipe de abordagem social é formada por quatro pessoas: um assistente social de nível superior e três agentes sociais, de nível médio”, explicou.

“Os técnicos de referência, que são assistente­s sociais, os encaminham para a casa de passagem Pe. Emanoel Coelho e, caso necessitem de atendiment­o de saúde, também são encaminhad­os para as unidades de saúde do município”, explicou a diretora. “Se a pessoa está debilitada, se precisa se hidratar ou tomar medicação, a gente encaminha para a rede de saúde e acompanha o prontuário. Caso a pessoa precise de documentaç­ão, se for de Cambé, começamos a trabalhar a confecção dela por aqui. Mas se for de outro município, encaminham­os ao Creas (Centro de Referência Especializ­ado de Assistênci­a Social). Lá ela vai ser atendida”, apontou. “Nosso objetivo é o retorno familiar. Através da entrevista social analisamos como está a vida da pessoa e aconselham­os o retorno. Caso ele queira voltar para casa, pagamos passagem”, apontou.

Caso o morador de rua queira se estabelece­r no município, a equipe faz o cadastro único da pessoa para que ele possa receber o Bolsa Família. Nesse caso ele fica na casa de passagem Pe. Emanoel Coelho até conseguir trabalho.(

Tem que ouvir mais e falar menos para poder intervir”

V.O.)

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