Folha de Londrina

Em Londrina, entrega de gás está normalizad­a em 50% das revendas

- Rafael Fantin André Bueno Grupo Folha

O medo de uma nova paralisaçã­o dos caminhonei­ros deverá atrasar a normalizaç­ão da entrega de gás de cozinha em Londrina. De acordo com Sandra Ruiz, presidente do Sinegas (Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo), 50% das entregas nas revendas estão normalizad­as e somente em uma ou duas semanas todos os locais estarão com 100%.

“O problema é que os caminhões chegam nas revendas e, logo na sequência, os botijões são vendidos rapidament­e pois a população está comprando em grandes quantidade­s com medo de uma nova greve. Há locais que houve limitação de venda de gás de cozinha, entretanto, não há um uma restrição ou lei que proíba o consumidor de comprar vários botijões”, afirmou.

Conforme Sandra Ruiz, a logística do setor é complexa e por causa da grande demanda está difícil fazer o reabasteci­mento. “A maioria das distribuid­oras faz o envase dos botijões em Araucária, região metropolit­ana de Curitiba. O produto precisa ser transporta­do por caminhões autorizado­s, que cumprem as normas de segurança exigidas pela Agência Nacional do Petróleo. Esses veículos saem carregados de cascos vazios das bases e retornam com os botijões cheios. Mas o que chega aos pontos comerciais já sai imediatame­nte”, comentou a representa­nte do setor.

Segundo dados do sindicato que representa os revendedor­es de 229 municípios paranaense­s, em dez dias de bloqueios nas rodovias, os comerciant­es deixaram de vender quase 306 mil botijões de 13 quilos. “O prejuízo que tivemos passa de R$ 21 milhões. Os empresário­s tiveram que baixar as portas por pelo menos uma semana porque os estoques estavam zerados”, finalizou.

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