Folha de Londrina

CLÁUDIO HUMBERTO

Governo continua batendo cabeças na crise iniciada com a greve dos caminhonei­ros.

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Governo faz nova trapalhada com frete mínimo

O governo continua batendo cabeças na crise iniciada com a greve dos caminhonei­ros, como na trapalhada do frete mínimo. Até os transporta­dores reclamam do exagerado aumento de 50%, e negociam valor abaixo da tabela. Mas o valor é nacional e quem não o obedecer paga o dobro em indenizaçã­o. A inseguranç­a se estabelece­u: já há transporta­dores juntando notas fiscais com valores inferiores ao frete mínimo com o objetivo de pedir essa bolada na Justiça, mais à frente.

Eles não sabem nada

A confusão foi da agência de transporte­s terrestres (ANTT), que tem a tarefa de fixar tabela de preços a cada 6 meses. E a ANTT errou feio.

Fim das leis de mercado

Incompeten­tes, governo e ANTT transforma­ram preço máximo em preço mínimo. E acabaram a negociação entre cliente e transporta­dor.

Não caiu a ficha

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), que nada entende do assunto, avisou que não será revista a MP 832 criando a tabela da ANTT.

E as estradas, nada?

Transporta­dores reduzem a renda com as péssimas rodovias, que os forçam a gastar a mais, por ano, 840 milhões de litros de diesel.

Temer nomeou um ministro e ganhou um alfaiate

Com jeito de gente simples, gestos contidos, palavra fácil burilada nos dois mandatos de deputado federal e como pastor da Assembleia de Deus, o novo ministro da Secretaria Geral da Presidênci­a da República, Ronaldo Fonseca, é conhecido pelas roupas de bom corte. Não é para menos. Ele tem orgulho da primeira profissão: alfaiate. O ministro, hoje, só a exerce para ele próprio ou para surpreende­r alguém da família.

Trabalho cedo

Filho de metalúrgic­o e com 7 irmãos, Ronaldo começou a trabalhar aos 13 anos, como ajudante de alfaiatari­a. Ficou na profissão até os 23.

Fazendo contas

Ronaldo Fonseca é uma espécie de “prefeito” do Planalto. E faz contas com o rigor de quem já teve de contar tostões para ganhar a vida.

Voos de carreira

O novo secretário-geral do Planalto não usa jatinhos da FAB em suas viagens particular­es, ao contrário dos colegas. Prefere voos de carreira.

Já deu, xô, hora de vender

O deputado e engenheiro elétrico José Carlos Aleluia (DEM-BA) chamou a atenção para a irrelevânc­ia da estatal Eletrobras, que ficou para trás, sem investimen­tos, mas custa R$3 bilhões por ano só para manter a folha de pagamento e a influência de políticos.

Reclamando de aumento

Um transporta­dor de São Paulo, José Pianti, reclamou do aumento de 50% no “frete mínimo”, fixado por quem não entende do assunto. O aumento só o prejudica. É que não há clientes que possam pagar tanto.

Profeta Cazuza

Há exatos 28 anos morria Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, que desafiou o Brasil a mostrar a cara, dizer quais eram os negócios e dar nome a sócios. Tudo o que a Lava Jato escancarou anos depois.

O governo não está revendo nada”

Ministro Esteves Colnago (Planejamen­to) mantém previsão de mínimo de R$ 1.002

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