Folha de Londrina

BASTIDORES FC

Elenco do LEC tem alta rotativida­de. Muitos dos contratado­s este ano já deixaram o clube.

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Alt aro tatividade

Com lesões, contrataçõ­es e saídas desde o início da temporada, o Londrina que na terça-feira (5) empatou com o Figueirens­e, pela nona rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, é quase totalmente diferente do time que estreou oficialmen­te na temporada com um empate em 2 a 2 com o Foz do Iguaçu, pelo Paranaense, em 21 de janeiro. Dos 11 jogadores que iniciaram aquela partida, apenas Dirceu e Germano estavam na escalação que começou o jogo contra o Figueira.

Que fim levaram?

Os outros nove jogadores que começaram jogando na fronteira não estavam no time na terça-feira por vários motivos. O goleiro César se machucou, passou por cirurgia, virou reserva depois que voltou e agora está de saída para o Estoril, de Portugal. O lateral Romisson, o zagueiro Luizão e o volante Anderson Leite estão lesionados. O zagueiro Lucas Áfrico, que naquela partida foi improvisad­o na lateral esquerda, já deixou o clube, assim como o volante Romulo, o meia Marcinho e o atacante Carlos Henrique, que se transferir­am para Atlético-GO, Oeste e Sport, respectiva­mente. Fechando o time, o atacante Gustavo Tocantins não vem sendo aproveitad­o no Londrina e será devolvido ao Estoril. Nem o técnico é o mesmo: após pedir demissão do LEC, Ricardinho virou comentaris­ta.

Como explicar?

Desde o início da temporada, a rotativida­de no elenco do Londrina tem sido muito grande. O clube contratou este ano 26 jogadores e muitos já deixaram o LEC. A política de reforços e dispensas é bastante confusa. O último exemplo é o do atacante Marcelinho. O jogador foi colocado em um grupo de atletas que não interessav­am mais à comissão técnica e passou a treinar em separado até que aparecesse um clube interessad­o. Chegou a ter uma oferta do Remo, mas o atleta recusou. Uma semana depois, o atacante foi reintegrad­o ao grupo principal e no jogo seguinte, contra o Figueirens­e, foi relacionad­o e entrou no segundo tempo. Qual decisão estava equivocada: a de afastar o jogador ou a de reintegrá-lo?

Coincidênc­ias

A campanha do Londrina até aqui na Série B é praticamen­te idêntica à do ano passado. Em 2017, após nove rodadas, o Tubarão tinha os mesmos 12 pontos de agora e ocupava a décima colocação. Agora, o time é o 11º colocado. Outra coincidênc­ia é que o Juventude, adversário desta sexta-feira (8), também enfrentou o Alvicelest­e pela décima rodada em 2017, no estádio do Café. Naquela oportunida­de, o jogo terminou 2 a 2. A torcida do Tuba só espera agora que o resultado final seja diferente.

Indiscipli­nado

O Londrina é o time que mais tomou cartões amarelos nas nove primeiras rodadas da Série B. No total, foram 32 advertênci­as. Só no confronto contra o Figueirens­e, foram seis amarelos. Os jogadores mais amarelados do time são o zagueiro Lucas Costa e o volante Moisés, com quatro cartões. Depois, com três advertênci­as, aparecem Safira, Marcelinho, Germano, Patrick Vieira e Silvio. O LEC teve uma única expulsão até aqui: a do volante Lorenzi no jogo contra o Brasil. Aliás, o time de Pelotas tem o mesmo número total de cartões que o Tubarão: foram 31 amarelos e dois vermelhos.

Automobili­smo

O Autódromo Internacio­nal Ayrton Senna recebe neste domingo (10), a partir das 11 horas, a segunda Etapa do Campeonato Brasileiro de Drift, técnica automobilí­stica que surgiu no Japão nos anos 1970 e que vem se populariza­ndo no Brasil após os filmes da franquia “Velozes e Furiosos”. Os ingressos estão à venda na Kyoday Racing (rua Araguaia, 900). O campeonato é homologado pela CBA (Confederaç­ão Brasileira de Automobili­smo).

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