Folha de Londrina

Dólar sobe e vai ao maior valor em mais de dois anos

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Incerteza com economia e eleições puxam resultado

O dólar teve novo dia de alta e subiu mais 0,72%, fechando em R$ 3,8377, o maior patamar desde 2 de março de 2016, quando bateu em R$ 3,89 em meio ao nervosismo antes do impeachmen­t da então presidente Dilma Rousseff. O quadro de elevada incerteza com a economia brasileira e as eleições indefinida­s fizeram o real se “descolar” dos pares internacio­nais. O dólar perdeu valor ante as principais moedas de países emergentes, em dia de relativa calmaria lá fora, mas no mercado doméstico chegou a encostar nos R$ 3,85 pela manhã e há analistas de mercado que veem maior risco da moeda norte-americana ir além dos R$ 4, caso vença um candidato nas eleições não comprometi­dos com reformas.

Bolsa tem queda apesar de avanço em Nova York

A falta de atrativida­de do mercado brasileiro de ações levou o Índice Bovespa a um novo pregão de perdas, destoando do desempenho amplamente positivo das bolsas de Nova York. Sem fatos novos, a queda continuou a refletir a falta de perspectiv­as positivas nos cenários político e econômico do País. O Índice Bovespa terminou o dia aos 76.117,22 pontos, com queda de 0,68%. Na mínima pela manhã, chegou aos 75 517,52 pontos (-1,47%). Os negócios somaram R$ 11,8 bilhões. Com o resultado, acumula queda de 0,83% em junho e de 0,37% em 2018. Ontem, especifica­mente, ganharam espaço as especulaçõ­es sobre a possibilid­ade de uma alta da taxa Selic neste mês, enquanto o dólar encostava nos R$ 3,85.

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