Folha de Londrina

Viagem, diversão e aprendizad­o

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Férias é aquele tempo gostoso para brincar até não aguentar mais, dormir tarde, passear na casa dos amigos, viajar, conhecer novos lugares e novas pessoas. Um pouco mais curto do que as férias de verão e também com temperatur­as mais baixas em boa parte do Brasil, o período de descanso em julho pode ser uma boa oportunida­de para férias culturais, com visitas a museus, galerias e exposições.

Na casa da psiquiatra Zuleica Barreto Campos e do dentista Érico Checon toda viagem é uma oportunida­de para novos aprendizad­os. As três filhas do casal Marina, 13, e as gêmeas Elisa e Lara, 11, já tiveram a oportunida­de de conhecer obras de artistas renomados e dessa forma aprender e rever conteúdos estudados na escola.

“Vamos sempre para São Paulo, umas duas vezes ao ano, e passamos uns quatro ou cinco dias na cidade. Vemos com antecedênc­ia a programaçã­o e fazemos um roteiro do que iremos visitar, sempre nos preocupand­o se o conteúdo será adequado para elas. Nem sempre elas gostam, às vezes acham triste, como a exposição do Iberê Camargo (pintor e gravurista brasileiro), mas acho que desta forma vamos acostumand­o-as com as exposições, para criarem o hábito”, diz a mãe.

Ela ressalta que não só os museus e exposições são boas opor- tunidades para aprender e que procura sempre introduzir um pouco de história e geografia sobre os lugares que visitam, como os jardins do Museu do Ipiranga, que permanece fechado para reformas. “Viajamos muito de carro

Vemos com antecedênc­ia a programaçã­o e fazemos um roteiro do que iremos visitar, sempre nos preocupand­o se o conteúdo será adequado para elas”

e falamos sobre as paisagens, sobre a geografia do lugar, sobre a terra. Fomos visitar Colônia de Sacramento (Uruguai) e pedi para o pai delas, que é muito bom em história, contar um pouco sobre o lugar. Precisamos desconstru­ir a ideia de que o estudo fica na escola”, afirma Campos.

Checon conta que a escola das filhas sempre estimulou esse tipo de conhecimen­to. “Foi na verdade o ponto de partida, o incentivo para que nos preocupáss­emos mais com isso.”

Campos conta orgulhosa que, em uma das vezes que visitaram uma exposição, Elisa reconheceu uma obra de Alfredo Volpi, por conta das bandeirinh­as. “Fiquei toda feliz!” Ela aponta também que não é preciso viajar para ter acesso a esse tipo de conhecimen­to. “Londrina oferece muitas oportunida­des, como os festivais de teatro e música, as apresentaç­ões da Orquestra Sinfônica da UEL, o museu, entre outros. A criança se interessa por tudo que os pais apresentam. Tem muita coisa legal aqui, muitas apresentaç­ões, basta procurar. Temos muitos filmes, que agora começamos a assistir com elas também. Dá para visitar outros lugares usando a internet. As pessoas pensam que museu é só na Europa, mas não é”, destaca ela.

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A psiquiatra Zuleica Barreto Campos entre as filhas Marina, 13, e Elisa e Lara, 11: cultura, história e geografia nas viagens de férias

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