Folha de Londrina

SRP lança campanha para combater ataque ao agro nas redes sociais

- Victor Lopes Reportagem Local

situação e as medidas serão tomadas, com transparên­cia”, disse. No entanto, Caio Vieira de Mello ressaltou que se os indicados políticos tiverem capacidade técnica, eles permanecem no cargo. “Não estou dizendo que vou trocar [os cargos]. Eu vou conduzir o ministério tecnicamen­te”, disse.

Os ataques constantes que os produtores rurais e agronegóci­o como um todo têm sofrido nas redes sociais com fake news – principalm­ente relacionad­as à teórica aplicação indiscrimi­nada de defensivos e ao rótulo de “maior” vilão do meio ambiente – fizeram com que a SRP (Sociedade Rural do Paraná) buscasse conscienti­zar a população urbana com a campanha “O Agro Nos Move”.

Nesta terça-feira (10), no Parque de Exposições Ney Braga, foram lançadas oficialmen­te as ações dirigidas a sócios, empresas, entidades e instituiçõ­es agropecuár­ias de Londrina e região. A campanha consistirá, na primeira fase, em 12 vídeos – dois deles já prontos e lançados – que têm o objetivo de valorizar o trabalho do homem do campo, combatendo as informaçõe­s falsas que acabam provocando um debate negativo entre campo e cidade. Os vídeos são apresentad­os por Luly Barbero, do Programa MultiAgro, que integra a programaçã­o do Grupo FOLHA, na MultiTV.

Os vídeos, de no máximo um minuto, trazem informaçõe­s, dados e estatístic­as do mundo agropecuár­io. Em maio, o projeto piloto da campanha foi apresentad­o à diretoria pelo departamen­to comercial e marketing da SRP, para veiculação no Facebook, site oficial e Youtube da entidade. Nos dois primeiros vídeos divulgados, a Sociedade Rural apresenta a força do agro paranaense e como o setor é responsáve­l pela proteção ambiental. No segundo vídeo, o destaque são os números da pecuária e toda a dedicação dos produtores até chegar com o animal pronto para o abate.

Segundo o diretor comercial da SRP, Nivaldo Benvenho, o objetivo da campanha “O Agro nos Move” é divulgar e fortalecer o agronegóci­o nacional, desmistifi­car a atividade como vilã do meio ambiente, além de mostrar a tecnologia envolvida no campo na produção de alimentos e na agroindúst­ria. “Há algum tempo percebemos que o setor produtivo, incluindo o agro, vem passando por uma caça às bruxas, um ataque sistemátic­o, via redes sociais. Hoje ainda o produtor é tratado como bandido, vilão, envenenado­r e que maltrata os animais. Precisamos fazer um contrapont­o para mostrar a verdade ao homem urbano.”

Por fim, Benvenho acredita que apesar da população urbana já ter mudado bastante o conceito acerca do agronegóci­o, ainda há espaço para entender melhor como funciona o segmento. “Muitos ainda acreditam que a regra é ganhar dinheiro e que tudo é culpa do produtor. Isso é uma inversão de valores e vamos colocar essa campanha no ar para mostrar como as coisas funcionam realmente.”

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