‘Queda de leitos pediátricos e psiquiátricos’
O superintendente Irvando Carula, da gestão de sistemas de saúde da Sesa (Secretaria de Estado de Saúde), ressalta que houve a diminuição principalmente de leitos obstétricos, pediátricos e psiquiátricos. “Houve a diminuição da pirâmide populacional com base menor e ápice maior. Houve redução de nascimentos e hoje existem mais idosos que crianças no Estado. Se pegarmos as outras especialidades, houve diminuição principalmente nos hospitais psiquiátricos”, destacou.
Segundo Carula, a própria política do Ministério da Saúde preconiza que não há mais necessidade de hospitais psiquiátricos gigantescos. “Alguns hospitais psiquiátricos foram fechados no Paraná, com capacidade de 300 a 400 leitos cada. Um deles ficava em Curitiba”, argumentou.
Por outro lado, Carula aponta que nos últimos anos foi aberto um hospital em Telêmaco Borba e outro em Campo Largo. “São leitos qualificados com capacidade de atender ocorrências de maior complexidade”, garantiu. “O problema maior das filas para leitos hospitalares do SUS é a falta do leito qualificado. Boa parte está distribuída em hospitais que só atendem coisas mais simples, em municípios menores. Há uma população referenciada que busca por procedimentos de maior complexidade em municípios maiores e é onde os problemas se concentram.”
(V.O.)