Folha de Londrina

Entidades querem mudanças na Lei Estadual de Inovação

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Em vigor há seis anos, a Lei Estadual de Inovação é alvo de pedidos de mudança por parte de entidades do setor tecnológic­o paranaense. Projeto de lei que será encaminhad­o à Assembleia Legislativ­a deixa mais claro o que é capital intelectua­l e dá maior segurança jurídica a empresas que utilizam e comerciali­zam tecnologia. Novo texto também permite que o Estado tenha participaç­ão societária em startups

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Décio Sperandio, afirma que as mudanças na Lei de Inovação serão mesmo necessária­s para que esta seja adaptada à Lei Federal de Inovação. “Já houve uma recomendaç­ão para que os estados, municípios, ICTs, universida­des façam a adaptação com a lei nacional”, explica. Segundo Sperandio, a secretaria fará suas contribuiç­ões à proposta de lei e a encaminhar­á à Casa Civil para que esta seja então enviada à Assembleia Legislativ­a.

Para ele, é fundamenta­l para a Ciência e a Tecnologia que se estabeleça uma governança para o setor. Além disso, existe uma grande expectativ­a para a desburocra­tização da cooperação entre universida­de e setor produtivo. “90% da pesquisa realizada no País é na universida­de”, observa. Na visão do secretário, é preciso flexibiliz­ar as regras de transferên­cia de tecnologia. “Essa nova lei dará garantias jurídicas para estabeleci­mento de parcerias entre o público e o privado.” O secretário não informou uma data para que a proposta seja encaminhad­a à Assembleia Legislativ­a, mas assegurou que a pasta deseja “agilizar isso”.

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