O belo exemplo de Kolinda
O mundo aplaudiu a Rússia e as seleções que chegaram à final da Copa do Mundo, em Moscou, bateu palmas para a França, que não precisava da ajuda do “árbitro hermano”, pois tinha futebol para ganhar o título de campeã, e também para a equipe da Croácia, para cujo time a maioria dos brasileiros torceu, porque foi o coração falando mais alto, que sempre ocorre quando Davi enfrenta Golias, ou Troia lutando por Helena contra as forças de grande império grego. Mas todos acabaram elogiando Kolinda Grabar-Kitarovic, a presidente da Croácia, que compareceu aos jogos de sua seleção, torceu, vibrou, gritou, chorou e ao final desceu para o campo, a fim de abraçar os jogadores croatas, como Luka Modric, escolhido pela Fifa como o melhor jogador da Copa 2018. E observem: Kolinda pagou sua passagem e estadia na Rússia do próprio bolso. Ela dispensou toda a mordomia oficial a que tinha direito. Como cantaria Juca Chaves, “isto sim é que é presidente Bossa Nova!”. Ou como diria o saudoso José de Vasconcelos, notável humorista brasileiro, que tive o prazer de apresentá-lo em show no exColossinho: “Tem presidente que pensa que futebol se joga com duas bolas, uma para cada time...” Sabem onde? ■■ Monica de Bolle, diretora de estudos latino-americanos da John Hopkins University, de Baltimore, Estados Unidos, afirma que “quando estamos com fome, ficamos mais suscetíveis a sentimentos negativos, como a raiva, a frustração e a indignação”. E a falta de alimentação pode levar as pessoas até a cometerem roubos, furtos, assaltos e outros crimes, já afirmaram em Londrina, estudiosos de Criminologia. ■■ Uma pergunta feita em uma sala de espera de hospital da cidade: “Estaria o cérebro das crianças preparadas para lidar com as redes sociais, com tanta tecnologia que estão ao alcance de meninos e meninas?” A resposta pode ser minha: não é preciso ser médico ou neurocientista para chegar à conclusão que não estão.
É só observar o que criançada comenta sobre o que rola nas redes. Ou não comentam...
■■ Tanto que na França algumas escolas estão proibindo os alunos, até os 14 anos, de utilizarem celulares, smartphones, internet e etc. E pedindo que os pais e mães dos estudantes apoiem a medida.