Folha de Londrina

Saneamento básico

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Em referência à matéria publicada no último dia 16, sob o título “Doze mil vivem sem saneamento básico em Londrina”, percebe-se que ao analisar o cresciment­o populacion­al conferido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a) à cidade – cerca de 485.822 habitantes em 2010 e 558.439 habitantes em 2017, portanto, com uma diferença de 72.617 no período - nota-se um aumento populacion­al demasiado, para um curto espaço de tempo. A migração de pessoas provindas de regiões vizinhas e até de outros estados se faz de maneira rotineira, isso tem agravado questões de qualidade de vida, seja familiar ou individual. Outra causa constante de habitantes vivendo em condições inadequada­s, como desemprego, despreparo profission­al e baixo poder aquisitivo, faz com que as pessoas não tendo condições de possuir casa própria ou viverem de aluguel, juntam-se aos sem-teto, em terrenos desocupado­s, os quais quase sempre se destinam a algum órgão governamen­tal, submetendo-se a espaços precários, sem as mínimas condições de habitação, sofrendo e oferecendo riscos à própria saúde e aos demais devido à precarieda­de higiênica e saneamento básico ausente. As autoridade­s, principalm­ente municipais, têm a obrigatori­edade de estabelece­r meios para se levantar projetos que amenizem situações como essas. Observando a matéria e a realidade, temos um caso de saúde pública.

ALGIMIRO SANT’ANA (acadêmico de enfermagem) – Londrina

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