Folha de Londrina

LEC aposta em Dagoberto para espantar má fase

- DIEGO PRAZERES esporte@folhadelon­drina.com.br

“E aí, nosso time vai cair?”. Ouvi a pergunta umas três vezes, da derrota para o Criciúma pra cá, de gente realmente preocupada com o futuro do Londrina na Série B. E a resposta que me vem à cabeça é que sim, com o cenário que se desenha e que se vislumbra, a queda para a Série C, impensável nos anos anteriores, é uma possibilid­ade real. Veja, chegamos quase ao final do primeiro turno sem que o time conseguiss­e se firmar sequer na metade de cima da tabela. Hoje, o Londrina é o 16º colocado, apenas uma posição acima da zona do rebaixamen­to, mas se considerad­a a classifica­ção das dez últimas rodadas ocuparia a 17ª posição. Vale lembrar que desde que voltou à Série B, em 2016, o Tubarão jamais entrou na ZR.

Já escrevi aqui ainda no começo do campeonato que entre titulares e reservas o time atual é inferior tecnicamen­te aos de 2016 e 2017. Esse é outro ponto. O ataque é o terceiro pior do campeonato (14 gols marcados), e a defesa também (20 sofridos). O saldo negativo de -6 gols só supera o do lanterna e provável rebaixado Boa Esporte, que tem -14. Um claro sintoma de que não há harmonia alguma entre os setores ofensivo e defensivo, querendo ou não uma das marcas da Era Tencati.

À exceção de Thiago Ribeiro, que tem aguentado jogar o tempo inteiro, os outros dois veteranos em que se depositam as esperanças de dias melhores, Keirrison e Dagoberto, não conseguem embalar dois jogos seguidos sem que sofram com problemas físicos. É sintomátic­o também que seja Paulinho Mocellin, jogador bem mediano, pra dizer o mínimo, um dos principais nomes da equipe hoje. A troca do treinador, que a meu ver foi necessária, ainda que Marquinhos Santos tivesse saído por vontade própria, ainda não surtiu efeito. Com Sérgio Soares, o Londrina mudou um pouco a forma de jogar, talvez menos burocrátic­o, mas ainda igualmente ineficaz. Já são quatro jogos e nada de vencer.

VIUVICE

A rodada de ontem do Brasileirã­o teve como destaques dois jogadores que ganharam mercado depois de jogarem pelo Tubarão. Bruno Henrique, com dois gols, um deles belíssimo, de falta, deu a vitória suada para o Palmeiras no jogão contra o Galo. E Zé Rafael, o Super Zé, mais uma vez só não fez chover no BaVi, vencido com tranquilid­ade pelo Esquadrão de Aço. Ê saudade. Boa semana.

Com o cenário que se desenha e que se vislumbra, a queda para a Série C é uma possibilid­ade real

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