Folha de Londrina

Paraná espera empatar números do ano passado

- (F.G.)

Maior produtor e responsáve­l por um terço da movimentaç­ão da avicultura nacional, o Paraná tem também uma das cadeias mais organizada­s e, ainda assim, enfrenta problemas. “Não temos mais onde apertar o cinto. Devemos ter um segundo semestre melhor, o que é histórico, mas dificilmen­te teremos as 420 mil toneladas ao mês embarcadas (pelo Brasil) ao exterior do ano passado”, diz o presidente do Sindiavipa­r (Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Estado do Paraná), Domingos Martins. “No Paraná, se empatarmos os números de 2017, poderemos bater no peito e dizer que foi uma vitória”, completa.

Apesar das dificuldad­es, ele afirma que o Estado tem vantagens em relação a outros centros produtores. “A alta do câmbio ajuda e cerca de 35% do que abatemos vai para a exportação. Quem só depende do mercado interno vai ter problemas, mas, no Paraná, são poucas nessa situação”, conta Martins.

Porém, o presidente do Sindiavipa­r têm visão otimista sobre o fim das barreiras impostas por União Europeia e China, o que deve fazer com que o setor volte a ter um cresciment­o sustentáve­l no futuro. “São embargos transitóri­os, pontuais, que devem ser revistos ainda neste ano. E também estamos avançando em novos mercados, como Índia e México”, afirma.

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