Fundão partidário pode privilegiar ‘caciques’
São Paulo - A ANG Educafro entrou com uma representação no Ministério Público Eleitoral pedindo que os partidos políticos detalhem a distribuição de verbas servirá para privilegiar os caciques das legendas.
“A verba eleitoral,que serve para melhorar a política do Brasil, está sendo corrompida. Pedimos para abrir uma ação civil pública para chamar os partidos para discutirmos como estão sendo distribuídos as verbas”, disse Frei David Raimundo dos Santos, diretorexecutivo da Educafro.
O fundo, de R$ 1,7 bilhão, foi criado para financiar candidaturas depois que as doações de empresas foram proibidas. Documentos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que as siglas optaram por investir em políticos com mandato e rechaçaram dividir igualmente os recursos entre seus candidatos.
“A gente trabalha preventivamente. Temos consciência de que esse dinheiro, que é do povo, é suado, e é para construir uma partido melhor, do povo; e não mais do mesmo. Eles estão investindo em quem já tem visibilidade”, afirmou Frei.
A entidade pede o Ministério Público Federal Eleitoral intime os partidos a apresentar por escrito os critérios da diferença na divisão das verbas também entre candidatos brancos e negros.
Rio
- O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), que está preso no presídio de Bangu 8, foi enviado nesta terça-feira (24) para a solitária. A transferência para o isolamento foi ordenada por um promotor que fazia inspeção na cela em que Cabral cumpre pena.
De acordo com o advogado Rodrigo Roca, que representa o ex-governador, o promotor André Guilherme realizava vistoria em Bangu 8 por volta das 9h40 da manhã, acompanhado por seis seguranças. O promotor foi à Ala E, onde estão presos, além de Cabral, o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, os deputados estaduais Edson Albertassi e Paulo Mello, e Felipe Picciani,