Folha de Londrina

‘Tecnologia contribui, mas falta informação’

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O setor com maior número de acidentes de trabalho é o de serviços, com 299,5 mil ocorrência­s em 2016, no País, seguido pela indústria de transforma­ção, com 141 mil, segundo o Aeps (Anuário Estatístic­o da Previdênci­a Social) 2018. Respectiva­mente, são atividades que nas quais atuam motoristas profission­ais e trabalhado­res da construção civil, extrativa ou metalúrgic­a. “Já

tivemos muito mais casos no passado, mas a tecnologia deu uma melhorada, ainda que as empresas de pequeno porte tenham dificuldad­es em investir em maquinário novo”, diz o diretor de saúde do Stimmmel (Sindicato de Metalúrgic­os de Londrina e Região), Clovis da Silva Cruz.

Ele afirma que muitos trabalhado­res ainda procuram o sindicato para abrir uma CAT (Comunicaçã­o de Acidente de Trabalho), porque não teve atendiment­o dentro da empresa. “Mas o foco das grandes indústrias é reduzir as ocorrência­s, até porque precisam disso para

conseguir selos como o ISO ou de eficiência ambiental”, conta Cruz.

Por outro lado, o sindicalis­ta conta que percebe falta de conscienti­zação dos trabalhado­res sobre segurança no trabalho e os próprios direitos. “Mesmo no que diz respeito à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), fizemos campanha dentro das empresas que permitem que participem­os do Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) e também tivemos uma campanha do governo para informação dentro de postos de saúde”, diz Cruz.

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