CLÁUDIO HUMBERTO
A partir de 2019, o presidente precisará articular com mais partidos e o “centrão” ganhará mais relevância.
Presidente do STF, ministra Cármen Lúcia ao propor o “fim dos privilégios” na Justiça
Farra de licenças na EBC tem histórias bizarras
A esperteza na estatal EBC (responsável pela TV Brasil), que emprega 2.300 funcionários e registrou 2.845 licenças médicas entre janeiro e junho, tem situações que seriam engraçadas não fossem fraudulentas. A pelegada defende a farra citando casos como o de um cinegrafista que desatou a pedir licenças médicas alegando “depressão” por ter de operar uma nova grua computadorizada, das mais modernas do País.
Maluco beleza
“Tem muita gente com problemas mentais”, afirma um pelego que faz a maior pose de esquerdista com um livro de Lênin debaixo do braço.
Malandragem demais...
“Malandro demais vira bicho”, advertiu o compositor Bezerra da Silva: perícia médica investigará o “fenômeno” das licenças médicas na EBC.
Não ficará assim
A expectativa é que após a perícia processos administrativos sejam abertos para demitir os espertos e ressarcir a empresa pública.
Farra vai acabar
Serão revistas as facilidades para obtenção de licenças, inclusive a de cinco dias para “acompanhar” familiar, prorrogadas indefinidamente.
Equilíbrio de bancadas favorece político ‘das antigas’
A multiplicação de partidos com bancadas relevantes tem favorecido políticos de maior capacidade de articulação na Câmara. Em 1998, por exemplo, apenas os cinco maiores partidos tinham somados mais de 400 deputados, de um total de 513, e podiam aprovar o que quisessem. Atualmente, para obter a mesma quantidade de votos é necessário que dez partidos reúnam 100% dos deputados em torno de algum projeto.
Centrão com força
A partir de 2019, o próximo presidente precisará articular com mais partidos e o “centrão” ganha ainda mais relevância.
Impeachment era moleza
Ao contrário de Collor, o impeachment de Dilma demorou, não por falta de prova, mas porque mais partidos precisam se convencer dos crimes.
Pulverização
Para ter um gabinete de liderança são necessários cinco deputados na bancada; que só nove partidos tinham em 1998. O número subiu a 18.
Nomes fracos no PT
Segundo o Ideia Big Data, quando o cenário do 1º turno da eleição inclui o nome do ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP) como o candidato petista a presidente, ele tem 3%. Quando o nome é “Alguém do PT indicado e apoiado pelo Lula”, o resultado triplica para 9%.
Além de Lula, Dilma
A PGR garantiu que o Ministério Público ajuizará ações de impugnação contra todos os candidatos que tiverem as candidaturas vetadas pela Lei da Ficha Limpa, incluindo os condenados por órgãos colegiados.
A democracia é uma planta muito tenra, a gente tem que cuidar todo dia”