Depoimento de Rony Alves é transferido para o dia 6
O vereador afastado Rony Alves (PTB) também foi convocado pelo Gaeco a depor ontem sobre a suposta tentativa de interferir nos trabalhos da Comissão Processante aberta na Câmara para apurar suposta quebra de decoro parlamentar cometida por ele e Mário Takahashi, ambos réus na Operação ZR3.
A assessora parlamentar Vera Rubbo, que atua no gabinete do relator da CP, João Martins (PSL), relatou ao Gaeco que em tom de “brincadeira” Rony a teria pedido para o relatório da comissão “aliviar” na conclusão dos trabalhos.
O delegado do Gaeco, Alan Flore, explicou que Alves só havia pedido a redesignação da data para ser inquerido para segundafeira à tarde (6), o que foi deferido. “As duas questões, tanto da Vera Rubbo e a suposta tentativa de coação do Júnior Zampar, estão dentro do mesmo inquérito policial para apurar a suposta tentativa de coação no curso do processo. Essa é a infração penal que nós entendemos que seria possível. Não estamos fazendo nenhum prejulgamento e investigando o que de fato ocorreu”, apontou Flore, antes da decisão liminar que suspendeu a investigação da suposta coação.
PROTESTO
Os membros do Movimento Anticorrupção Por amor a Londrina, Auber Silva Pereira e Nilton Silva, colocaram faixas de protesto nas grades do Gaeco ontem à tarde criticando a suposta tentativa de coação por parte dos vereadores afastados. “A população cobra do movimento o andamento e no domingo estaremos também na Câmara fazendo o manifesto. Queremos que a Comissão Processante tenha consciência de que a população exige o fim da impunidade, e que a CP aja com rigor. O movimento exige que seja feita justiça”, declarou Nilton Silva. Neste domingo, Rony Alves e Takahashi irão depor pela primeira vez na CP da Câmara.