Palmeiras empata sem gols na estreia de Felipão
SÃO PAULO - Três campeonatos em andamento e nove partidas apenas no mês de agosto fizeram com que Luiz Felipe Scolari optasse por estrear, pela terceira vez, no comando do Palmeiras dosando as energias do elenco. Neste domingo (5), em Belo Horizonte, a equipe enfrentou o América-MG com o time quase reserva - apenas o goleiro Weverton e meia Moisés dos considerados titulares começaram a partida, que terminou empatada por 0 a 0, no Independência, pela 17ª rodada do Brasileiro.
A igualdade fez com que o Palmeiras chegasse aos 27 pontos, oito atrás do líder São Paulo, na sexta colocação. Já o América-MG chegou aos 21 e continua invicto sob o comando do técnico Adilson Batista. “Não conseguimos o resultado que queríamos, mas taticamente gostei. Devido às circunstâncias do jogo quintafeira, jogar no domingo, temos estudos que provam que um grupo de trabalho sente o jogo de quinta jogando no domingo. Se tivesse jogado quarta seria melhor”, afirmou Felipão.
Com um time pouco entrosado e com apenas um dia de treinamento, o Palmeiras fez uma partida apenas regular. Nos primeiros 45 minutos, a equipe se apresentou bem, teve duas ótimas chances para abrir o placar - entre elas um pênalti desperdiçado por Jean. Na segunda etapa, com duas alterações, Felipão não conseguiu evitar que o ritmo do time caísse. “Tínhamos de fazer algumas mudanças, colocar uma equipe que fosse taticamente inteligente. O América-MG tem um sistema bem interessante com o Adilson. Ainda penso que posso trabalhar com eles essa parte de ser mais ânsia de fazer os gols e vencer os jogos. Gostei”, reiterou o treinador.
Agora, a equipe se concentra na disputa da Copa Libertadores, quinta-feira contra o Cerro Porteño, no Paraguai, no jogo de ida das oitavas de final da competição. Já o América-MG voltará a jogar no sábado, na Fonte Nova, contra o Bahia, pelo Brasileirão. “Precisamos pensar em ganhar o jogo mesmo que seja no Paraguai, mesmo que a equipe do Cerro esteja em primeiro no campeonato, seja uma excelente equipe. Acho que esse grupo pensa dessa forma, mas precisa de um incentivo. Precisa que a gente coloque algumas coisas que eles possam pensar sobre como é bonito chegar à final de uma Libertadores. E dá. Pelo que a gente tem, dá. A estrutura do Palmeiras hoje é muito boa. Somos 27 ou 28 jogadores e vou usar todos na medida do possível”, finalizou.