Folha de Londrina

Cenário externo impõe cautela, dólar sobe e bolsa cai

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Moeda norte-americana fecha com ganho de 0,68%

A cautela dos mercados globais diante dos conflitos comerciais entre Estados Unidos e China foi determinan­te nesta segunda-feira (6) para uma alta generaliza­da do dólar, que também se refletiu no mercado de câmbio brasileiro A moeda americana chegou a operar em queda pela manhã, repercutin­do o noticiário eleitoral mais animador para os investidor­es, mas acabou por sucumbir à influência externa e passou a oscilar em alta moderada até o final do dia. No mercado à vista, o dólar fechou cotado a R$ 3,7333, com ganho de 0,68%. O aumento da tensão entre Washington e Pequim se somou a outras dúvidas no mercado internacio­nal, como as incertezas em torno do Brexit, o que favoreceu uma busca dos investidor­es por ativos conservado­res.

Noticiário positivo para Alckmin repercute bem

O noticiário do final de semana foi intenso, mas essencialm­ente positivo para Geraldo Alckmin (PSDB), candidato mais bem posicionad­o nas pesquisas eleitorais entre os presidenci­áveis considerad­os como reformista­s. Nos últimos dias, a candidatur­a do tucano ganhou fôlego com questões importante­s, como o apoio dos partidos do Centrão, que vai lhe dar mais tempo na TV, e a definição de Ana Amélia (PP-RS) como vice em sua chapa, que confere a ele maior apelo de campanha no Sul do País. Para completar, a pesquisa Ibope divulgada na última sexta-feira mostrou Alckmin à frente de Jair Bolsonaro (PSL) entre os eleitores paulistas pela primeira vez, com 19% das intenções de voto contra 16% do candidato do PSL.

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