LUIZ GERALDO MAZZA
Associações de magistrados se movimentam por um reajuste de 16,3%
A campanha de Beto Richa ao Senado vai ser pontilhada por incidentes processuais paralelos, como esse do pit stop em Paris, que já lhe rendeu condenação no Tribunal de Justiça, ou mesmo aqueles que o favoreceram como a intervenção recente do Ministério Público Federal recorrendo da decisão que transferiu o caso da Odebrecht para a órbita eleitoral.
Em eleições anteriores os advogados de Beto Richa só se preocuparam com o rito eleitoral, já que não havia como agora tantos óbices jurídicos, alguns deles de apelo forte no andamento de uma campanha como os da operação “Publicano”, do Gaeco, pegando a hierarquia fiscal envolvida em fraudes e desvios, e o da “Quadro Negro”, aquela do afano nas escolas e na qual um amigo pessoal, com quem viajou para o exterior, Maurício Fanini, é o delator.
Há ainda casos que podem respingar como os do exdiretor do Departamento de Estradas de Rodagem que ficou detido e também apelou à delação e que diz respeito aos problemas de desvios de recursos no sistema de consórcios de pedágio.
Talvez esse tipo de atrapalho tenha justificado, à certa altura, a ideia de disputar a Câmara Federal e não o Senado. O fato é que a perda da aura de governador pesa, como se percebe.