Folha de Londrina

Serious games para as áreas de educação e saúde

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Com o auxílio de serious games (jogos sérios), alunos da UniFil pretendem ajudar a resolver problemas na área da educação e da saúde. Um dos grupos, formado por estudantes de ciência da computação, têm a ousada missão de melhorar o Ideb (índice de desenvolvi­mento da educação básica). O jogo desenvolvi­do por Tiago de Souza, Danilo de Souza, Rodrigo Galetto, Rodrigo Canno e Leonardo Abreu será oferecido a alunos da educação básica, que assumirão o papel de diretores para melhorar o índice de suas escolas. Entre as missões estão construçõe­s, compra de equipament­os, contrataçã­o de professore­s e realização de eventos e de projetos extraclass­e. Segundo o aluno Tiago de Souza, o objetivo de um “jogo sério” vai além da diversão – pretende também mudar a atitude e o pensamento do jogador.

Em outro projeto em parceria com a UEL (Universida­de Estadual de Londrina), o serious game é voltado a médicos, para capacitá-los a fazer o diagnóstic­o precoce de melanoma. “O índice de câncer de pele está muito al- to e os gastos do SUS (Sistema Único de Saúde) é grande. Uma das propostas do desenvolvi­mento desse aplicativo é a educação de médicos, que são clínicos gerais nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde)”, conta a aluna Priscila Fukumoto, que desenvolve­u o app junto com Bruno Matsura com apoio da Fundação Araucária. No game, o jogador recebe pacientes e precisa explorar melhor o caso de cada um, fazendo a análise de caracterís­ticas das manchas na pele e respondend­o a perguntas.(M.F.C.)

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Bruno Matsura e Priscila Fukumoto desenvolve­ram um aplicativo para capacitar médicos no diagnóstic­o precoce de melanoma

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