‘Mudar a atitude das pessoas’
A Afel (Associação Famílias Especiais de Londrina) foi criada após as mães de pessoas com deficiência perceberem que precisavam se unir. Sem uma organização conjunta, elas iam individualmente fazer reclamações no Ministério Público. “Cada uma chegava lá com uma reivindicação e o promotor então pediu uma organização por parte de todas. Foi daí que surgiu a necessidade de ter algo para nos representar junto aos órgãos públicos”, revelou a vice-presidente Michelle Berbert.
No dia 12 de junho de 2016 foi implementada a Associação Famílias Especiais de Londrina, com o intuito de buscar auxílio às pessoas com deficiência. No início a ideia era de executar pautas sociais, solicitação de fraldas e doações no geral, entre outros itens, mas o foco mudou. “Nós sabemos que temos a causa para a qual lutamos nas mãos, temos filhos especiais e precisamos nos unir. Se antes era uma associação que buscava um pouco mais o assistencialismo, agora nós mudamos, queremos mudar a cultura, propor projetos para mudar a atitude das pessoas”, observou Berbert.
“Nem só por um minuto” é mais um projeto proposto pela Afel que visa mudar a cultura da população. “Algumas pessoas falam ‘ah, parei nessa vaga mas é só um minuto para resolver tal coisa’, mas quando temos a oportunidade de abordar a pessoa sempre vamos falar que as pernas do deficiente físico não voltam ‘nem só por um minuto’, então é justo que o espaço dele seja respeitado”, apontou a presidente Ana Flávia Alves.