ILINZ GEMIDO MAM O lutopetismo nào vê ainda em Fernando Fladad a garantia da translerêncra de votos
Procuradora alega suposto uso abusivo de atos públicos para promoção de campanha antes do período eleitoral
OMinistério Público Federal entrou com pedido de investigação eleitoral no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) contra a candidata ao governo Cida Borghetti (PP) e o candidato ao Senado, o ex-governador Beto Richa (PSDB), nesta segunda-feira (27), por suposto uso abusivo dos atos públicos para promoção da campanha antes do período eleitoral. A procuradora eleitoral Eloisa Helena Machado pede a cassação do registro de candidatura da governadora e do ex-governador e também inelegibilidade de todos os demais investigados pelo período de oito anos e estabelece o prazo de cinco dias para apresentação da defesa dos citados no TRE.
Também são alvos da ação o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), a prefeita do município de Fernandes Pinheiro (Centro Sul), Cleonice Schuck (PSB), o candidato a vice de Cida, Coronel Sergio Mulucelli (PMN), e os suplentes da chapa de Richa no Senado, Nelson Padovani (PSDB) e Maria Iraclesia Araújo (PSDB).
Segundo a procuradora eleitoral, a governadora utilizou-se do cargo “de forma massiva” para beneficiar a candidatura do tucano ao Senado ao promover a participação do ex-governador em eventos oficiais, mesmo depois da desincompatibilização do cargo para disputar as eleições de 2018, que ocorreu em abril. “Sua participação de forma efetiva em papel de destaque, uma vez que apareceu em diversas imagens assinando documentos públicos, entregando cheques em nome do governo e fazendo discursos como responsável pelos atos praticados”, justificou a procuradora ao citar pelo menos 10 eventos oficiais de governo que teriam ocorrido entre 18 de maio e 1º de julho. A ação é acompanhada de fotos dos eventos públicos.
A procuradora também responsabiliza o prefeito de Curitiba e a prefeita de Fernandes Pinheiro por coparticipação nos eventos ao promover o pré-candidato. Ou seja, segundo Eloisa Machado, as ações cometidas pelos agentes públicos acarretaram prejuízos e influenciaram nas eleições. “As participação certamente acabou por interferir na isonomia entre os candidatos e abalar a normalidade das eleições” destacou.