Folha de Londrina

O que dizem os citados

- (M.F.R.)

O que dizem os citadosA defesa do ex-governador Beto Richa disse, por meio de nota, entender que as alegações do MPF não apresentam qualquer sustentaçã­o. “O ex-governador sempre pautou suas ações baseado nos princípios legais. A obra de duplicação da rodovia PR-323 nunca aconteceu. Também nenhum recurso público, de origem federal ou estadual, foi aportado na licitação. Não houve também qualquer direcionam­ento em licitação”.

No documento, o tucano reforça que a Corte Especial do STJ decidiu de forem ma unânime que tal investigaç­ão deva ocorrer na Justiça Eleitoral, “na qual será comprovada, sem sombra de dúvidas, a lisura dos atos do ex-governador. Infelizmen­te, tornou-se comum delatores apresentar­em falsas afirmações na tentativa de se verem livres das penas que, certamente, serão condenados pelos graves crimes praticados”.

A defesa de Jorge Theodócio Atherino afirmou que ainda não analisou a denúncia, mas que seu cliente está à disposição da Justiça. A reportagem da FOLHA não conseguiu contatar Deonilson Roldo. Em maio, quando ocorreu o vazamento do áudio de sua conversa com o diretor-executivo da Contern, ele se disse vítima de chantagem. Também afirmou que nunca cometeu nenhuma irregulari­dade em 34 anos de exercício nas funções na administra­ção pública.

A Odebrecht, por sua vez, informou que continua cooperando com as autoridade­s, que está focada no exercício de suas atividades e na conquista de novos projetos. Disse ainda que assinou acordo de leniência com o MPF, o MP (Ministério Público) de São Paulo, a AGU (Advocacia-Geral da União) e a CGU (Controlado­ria-Geral da União), entre outros órgãos brasileiro­s e internacio­nais, por meio dos quais se compromete a cooperar com as investigaç­ões e ressarcir os danos.

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