Paraná perde pontos em competitividade
OParaná perdeu lugar no Ranking da Competitividade dos Estados. Os problemas na área de segurança pública e queda em outros quatro requisitos fez o Estado perder a terceira colocação para o Distrito Federal. O estudo foi elaborado pelo Centro de Liderança Pública em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e lançado na sextafeira (14). Nessa edição de 2018 do ranking, o Paraná aparece na quarta colocação.
O indicador “Deficit Carcerário” foi o responsável pelo Paraná despencar da quarta para a sétima posição no pilar “Segurança Pública”. O Estado sofreu quedas também em “Sustentabilidade ambiental” (2º para 3º), “Infraestrutura” (também 2º para 3º), “Capital humano” (7º para 8º) e “Potencial de Mercado” (18º para 19º).
Apesar da queda de posições no ranking geral, o Paraná teve altas consideráveis nos pilares “Eficiência da Máquina Pública” (6º para 2º), “Educação” (6º para 4º) e “Solidez Fiscal” (12º para 10º). Também ganhou posição nos pilares “Inovação” e “Sustentabilidade Social”, subindo em ambos do 5º para o 4º lugar. Neste último pilar, o Paraná se destacou principalmente nos indicadores de segurança alimentar, qualidade da moradia e parcela da população vivendo abaixo da linha da pobreza.
Mesmo com a queda no ranking, o Estado mantém uma boa posição e pode comemorar a conquista do Prêmio Excelência em Competitividade na categoria Destaque Boas Práticas, pelo uso de tecnologia avançada de análise de dados no Fisco Estadual.
O Ranking de Competitividade dos Estados é uma das principais ferramentas de avaliação da gestão pública do Brasil. Os Estados e o País enfrentam grandes dificuldades a partir do aumento dos custos e do crescimento da demanda de seus serviços consequência da crise econômica. Os gastos públicos sobem enquanto a qualidade da prestação de serviços está longe do satisfatório. O poder público precisa encontrar uma solução rápida para conseguir melhores resultados sem estourar o caixa. Não é um caminho fácil. É preciso gestão e combate à corrupção.
Os gastos públicos sobem enquanto a qualidade da prestação de serviços está longe do satisfatório