Violência afeta resultado de forma generalizada no País
A perda de competitividade devido à violência atinge o País de forma generalizada, segundo a pesquisa da ONG CLP (Centro de Liderança Pública), divulgada nesta sexta-feira (14). É o caso, por exemplo, do Acre, que perdeu oito posições e caiu para último no ranking nacional geral em decorrência da piora no indicador Segurança Pública. Nesse pilar, passou de quinto colocado em 2015 para 20º em 2018.
De acordo com a pesquisa, desde 2016, “a disputa pelo controle de fronteiras do tráfico de drogas na região, levou a um enorme aumento da violência, de 2015 para 2016, o número de homicídios subiu 86%. Só no Acre, são 1,4 mil quilômetro de fronteiras com a Bolívia e o Peru, os maiores produtores de cocaína do mundo”.
Outro Estado com queda no quesito segurança foi Roraima, que caiu da quarta posição para 26ª nesses quatro anos, ficando à frente apenas de Pernambuco (27ª). As cinco unidades da Federação melhor avaliadas no combate à criminalidade são São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Para a diretora executiva do CLP, Luana Tavares, o trabalho conclui a necessidade de uma atuação mais ostensiva dos gestores na área de segurança pública. Ela propõe a “otimização dos serviços e maior investigação dos crimes em um trabalho conjunto das polícias civil e militar”. Também afirmou que a maioria dos Estados não tem priorizado ações para o cumprimento da meta da ONU (Organização das Nações Unidas) de diminuir em 50% as mortes no trânsito até 2020.